He Yin　

“Wuhan acorda após mais de 2 meses de isolamento”, “O levantamento da quarentena tem grande importância simbólica para toda a China”... A opinião pública internacional tem prestado grande atenção ao levantamento das medidas de controle na cidade de Wuhan, o antigo epicentro do novo coronavírus, restaurando a livre circulação de pessoas na cidade. Devido ao surto, a cidade passou 76 dias isolada, tendo travado uma luta que ficará na história.

No momento mais crítico, a China tomou medidas decisivas para conter a circulação de milhões de pessoas, assumindo categoricamente a responsabilidade pela saúde das pessoas, corporizando as vantagens institucionais de concentração de esforços para responder a cenários de crise. A capacidade de liderança e habilidade organizacional permitiram lograr a vitória em uma batalha decisiva, uma luta contra o tempo em que a China demonstrou sua responsabilidade como grande país.

O encerramento atempado das estradas para fora de Wuhan granjearam tempo valioso para a China e para o resto do mundo. Especialistas de vários países afirmam que as fortes medidas tomadas pela China contribuíram decisivamente para aplanar a curva de contágios.

Recentemente, a revista “Science” publicou um relatório de investigação completo em conjunto por investigadores americanos, britânicos e chineses. A proibição de sair de Wuhan atrasou o contágio a outras cidades em uma média de 2,91 dias, reduzindo o número total de novos casos em 96%. A meio de fevereiro, esta iniciativa reduzira a transmissão internacional em cerca de 80% e desempenhou um papel vital na contenção da epidemia.

“As medidas da China não só protegeram seus nacionais, como pessoas em toda a parte do mundo”, expressou a Organização Mundial de Saúde.

A eficiência de Wuhan na luta contra a epidemia inspirou gente de todo o mundo. Muitos países afetados pelo surto aplicaram a experiência da China, seguindo o “modelo de Wuhan” e aprovando medidas como controle de tráfego e construção de hospitais de campanha. “Wuhan consiste numa janela para compreender o futuro imprevisível da era pós-vírus”, escreveu a Bloomberg.

Um editorial da revista médica “The Lancet” referiu: “Há provas de que o investimento massivo do governo chinês salvou as vidas de milhares de pessoas. Figuras políticas de vários países podem aprender com a experiência chinesa”.

Dominique Bertrand, diretor do Instituto de Pesquisa Médica da França, acredita que as medidas de isolamento da China atingiram resultados positivos, servindo de modelo para a França. “Ontem a França enviava suprimentos a Wuhan e hoje a China está ajudando a França. A nossa amizade é exemplar: apenas se unindo poderá a comunidade internacional trabalhar em conjunto para firmar a vitória final sobre esta epidemia”.

A recuperação de Wuhan reflete a esperança e a confiança de que a humanidade irá superar novamente um desafio. Contanto que todos unam esforços como comunidade de destino comum, a epidemia será, mais tarde ou mais cedo, parte do passado e a normalidade será retomada para todos.