Em 5 de abril, hora local do Brasil, o porta-voz da Embaixada da China no Brasil emitiu uma declaração oficial sobre a difamação contra a China do ministro da Educação do Brasil, Abraham Weintraub, que foi publicada em uma rede social no mesmo dia. O texto completo da declaração é o seguinte:
Em 5 de abril, o Ministro da Educação do Brasil, Abraham Weintraub, ignorando a posição defendida pela parte chinesa em diversas gestões, fez declarações difamatórias contra a China em redes sociais, estigmatizando a China ao associar a origem da Covid-19 ao país. Deliberadamente elaboradas, tais declarações são completamente absurdas e desprezíveis, que têm cunho fortemente racista e objetivos indizíveis, tendo causado influências negativas no desenvolvimento saudável das relações bilaterais China-Brasil. O lado chinês manifesta forte indignação e repúdio a esse tipo de atitude.
Atualmente, a pandemia da Covid-19 está se espalhando globalmente, trazendo um desafio que nenhum país consegue enfrentar sozinho, a maior urgência neste momento é unir todos os países numa proativa cooperação internacional para acabar com a pandemia com a maior brevidade, com vistas a salvaguardar a saúde pública mundial e o bem-estar da Humanidade. A OMS e a comunidade internacional se opõem explicitamente à associação de vírus a um certo país ou uma certa região, combatendo a estigmatização sobre qualquer pretexto. Instamos que alguns indivíduos do Brasil corrijam imediatamente os seus erros cometidos e parem com acusações infundadas contra a China.
Recentemente, o cônsul-geral chinês no Rio de Janeiro, Li Yang, publicou duas vezes na grande mídia brasileira para responder aos ataques de algumas pessoas da mídia brasileira a comentários irresponsáveis contra a China feitos por alguns políticos.