Wang Zefei, Diário do Povo

O coronavírus não conhece fronteiras nacionais e pode apenas ser derrotado através da cooperação internacional. “Estamos profundamente preocupados com os desafios sérios que os países enfrentam, especialmente os países em desenvolvimento, África e pequenas nações insulares”. “Nós acreditamos que o reforço da saúde em África é fulcral para melhorar a resiliência da saúde global”. A comunicado dos líderes do G20 para a pandemia do coronavírus atribuiu especial atenção a África, estabelecendo um consenso entre todas as partes para se unirem e responderem a esta ameaça.

“Temos de trabalhar juntos para ajudar os países em desenvolvimento, com sistemas de saúde frágeis, a melhorar sua habilidade de resposta”. Na recente cúpula do G20 para o novo coronavírus, o presidente Xi Jinping avançou com a iniciativa de unir a comunidade internacional na luta unida contra o vírus. A situação garantiu uma forte confiança e liderança realista, em conformidade com as forças e fraquezas dos sistemas de saúde pública global.

Há mais de um mês atrás, o primeiro conjunto de kits de teste da China foi enviado para o Centro de Controle de Doenças de África em Addis Ababa, capital da Etiópia. Os materiais estão sendo enviados em lotes para os países africanos. Especialistas do CDC chinês realizaram videoconferências com representantes homólogos de mais de 20 países africanos, trocando experiências e discutindo possíveis medidas a tomar. A China doou $20 milhões à Organização Mundial de Saúde, que os usou essencialmente para ajudar países em desenvolvimento em África. Várias províncias, cidades e empresas, juntamente com comunidades chinesas no exterior, com o encorajamento e apoio do governo, têm também ativamente enviado assistência para África, contribuindo para a luta. Seja em termos de assistência material, troca de informações, partilha de experiências ou mobilização da sociedade doméstica e cooperação trilateral com organizações internacionais, a China está na liderança da ajuda internacional a África.

A China e África são amigos, parceiros e irmãos. Ambas as partes sempre se apoiaram mutuamente. Desde o surto do novo coronavírus na China, os países africanos e organizações regionais demonstraram uma forte solidariedade e apoio às ações anti-epidemiológicas da China através de diversas formas. A qualquer altura, seja oficialmente ou em privado, a China não esquece os seus irmãos africanos. Isto demonstra sentido de moral e a responsabilidade que apenas fortalecem uma visão global de solidariedade e apoio mútuo.

O mundo ainda se lembra que em 2014, foi a China quem tomou a dianteira na ajuda a África durante a crise do vírus do Ébola. Desta vez, a China ajuda uma vez mais a África a enfrentar a crise do coronavírus.

Um provérbio chinês diz que a união de corações é capaz de mover a montanha Tai, o mesmo que dizer que a união faz a força. São estes dizeres que acompanham as caixas de materiais enviados àquele continente. As epidemias não conhecem fronteiras, sendo que apenas podem ser dissipadas através da cooperação entre todos.