Beijing, 16 mar (Xinhua) -- A China continuará a promover a abertura do mercado de títulos e a criar um ambiente de investimento mais amigável e conveniente para investidores globais, de acordo com o banco central.

Até o final de fevereiro, participantes externos haviam emitido 381,6 bilhões de yuans (US$ 54,51 bilhões) de "bônus panda", ou seja, títulos denominados em yuan lançados no mercado doméstico por emissores de fora, segundo o Banco Popular da China (BPC).

Ao todo, 814 investidores institucionais corporativos do exterior entraram no mercado interbancário de títulos, com 2,3 trilhões de yuans de títulos pendentes, até o final de fevereiro.

O mercado de títulos da China acelerou a abertura desde 2019, com a expansão da escala de emissão de títulos panda e o lançamento de papéis ligados à Rota da Seda e à Iniciativa do Cinturão e Rota, de acordo com o BPC.

Mais instituições de capital estrangeiro foram autorizadas a entrar no mercado interbancário de títulos para realizar negócios de subscrição de títulos e de classificação.

Os procedimentos foram simplificados para as instituições estrangeiras entrarem no mercado e o ciclo de liquidação foi estendido para criar um ambiente mais conveniente para os investidores de fora.

A China integrou os programas de Investidores Institucionais Estrangeiros Qualificados (QFII) e de Investidores Institucionais Estrangeiros Qualificados em RMB (RQFII), bem como os canais de entrada direta no mercado. Ao mesmo tempo, permitiu que investidores estrangeiros escolham várias instituições financeiras domésticas para fazer negócios e evitar riscos cambiais por meio de corretores importantes ou entrem diretamente no mercado interbancário de câmbio, disse o banco central.