O Museu do Palácio pediu desculpas na sexta-feira (17) pela supervisão que tornou possível o carro ser dirigindo por uma mulher dentro da Cidade Proibida, de acordo com sua conta oficial no Weibo.

A ação de direção veio à luz devido a quatro imagens mostrando um veículo fora da estrada, estacionado no canto da praça em frente ao Portão da Harmonia Suprema (Taihemen). As fotos, mostram ter sido tiradas na segunda-feira (13), no dia agendado para encerramento das atividades do museu, e foram publicadas pela motorista em sua conta do Sina Weibo, desencadeando uma indignação intensa entre os internautas chineses.

Alguns internautas exigiram maiores investigações sobre o incidente, assim como a devida punição, enquanto outros expressaram desapontamento com a gestão do Museu por não proteger bem o local do patrimônio cultural mundial.

A proibição de condução de automóveis no Museu do Palácio foi colocada em vigor em 2013, durante o mandato de Shan Jixiang como curador do Museu do Palácio. Ele explicou que era uma questão de dignidade cultural, como condução de carro também foi proibido no Palácio de Buckingham no Reino Unido e no Palácio de Versalhes na França.

Em 26 de abril de 2013, quando o então presidente francês François Hollande visitou a Cidade Proibida com sua namorada, sua comitiva foi impedida de entrar no Portão Meridiano, a entrada da Cidade Proibida. Então ele teve que sair do carro e entrou a pé.

Este ano marca o 600º aniversário da Cidade Proibida, também o 95º aniversário do estabelecimento do Museu do Palácio.