Beijing, 14 jan (Xinhua) -- A China confirmou na segunda-feira que proibiu Kenneth Roth, diretor executivo da Human Rights Watch (HRW), de entrar em Hong Kong.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, confirmou o fato durante uma entrevista coletiva ao ser pedido para confirmar reportagens de que o governo central chinês pediu ao governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) que aplicasse a proibição.
Geng disse que o governo central chinês e o governo da RAEHK sempre lidam com a entrada e a saída fronteiriças de acordo com a lei, e que permitir ou proibir a entrada de alguém é um direito soberano da China.
Um grande número de fatos e evidências mostraram que algumas organizações não governamentais (ONGs) apoiaram elementos anti-China em Hong Kong por vários meios, incentivaram eles durante os atos criminosos violentos extremos e incitaram atividades separatistas da "independência de Hong Kong", indicou Geng, acrescentando que essas ONGs são culpadas pelo caos em Hong Kong.
Essas organizações devem ser punidas e devem pagar o preço pelo que fizeram, declarou Geng.