Beijing, 14 jan (Xinhua) -- A Associação Chinesa de Fabricantes de Veículos Automotores (CAAM, em inglês) anunciou nesta segunda-feira que as vendas de veículos no país continuaram a cair no ano passado, devido à redução da demanda no maior mercado automobilístico do mundo.
Cerca de 25,77 milhões de unidades foram vendidas em 2019, uma queda de 8,2% em termos anuais.
Essa retração é maior que a de 2,8% em 2018, depois que as tensões comerciais, padrões de emissão mais rigorosos e subsídios reduzidos para veículos de nova energia resultaram em maior pressão no setor.
Entretanto, o mercado de automóveis está se recuperando gradualmente em termos mensais, apontou a CAAM.
A produção de veículos do país foi de 25,72 milhões de unidades no ano passado, caindo 7,5% ano a ano.
As vendas de veículos de passageiros retraíram 9,6% em termos anuais, para 21,44 milhões de unidades, entre os quais, as vendas de nova energia diminuíram 4%, para 1,2 milhões.
Após um período de transição de três meses encerrado em 25 de junho de 2019, os governos locais deixaram de subsidiar as compras de veículos de nova energia que não fossem ônibus de nova energia e veículos a células de combustível, resultando em um declínio acentuado nas vendas na segunda metade de 2019.
Em 2020, a política de subsídio para o setor de veículos de nova energia permanecerá estável no geral, informou à Xinhua o Ministério da Indústria e Informatização, acrescentando que não haverá grande redução no auxílio.
O país prometeu tomar várias medidas para estimular o consumo de automóveis, especialmente o de veículos de nova energia. Um importante documento publicado em setembro pelo Conselho de Estado sugeriu que as autoridades locais aliviem as restrições sobre aquisições de veículos.