A Comissão Municipal de Saúde de Beijing irá reforçar um mecanismo de segurança com vista a responder a disputas e incidentes envolvendo violência com o staff médico das unidades de saúde da cidade, de acordo com um comunicado emitido na terça-feira.
A comissão irá promover corpos legislativos locais a investigarem sobre a legislação sobre segurança hospitalar e exortará instituições médicas de nível distrital a reforçar as suas forças de segurança, refere o comunicado.
O documento surge no seguimento de um familiar de um paciente ter matado um médico numa ala de emergência. O caso despoletou a indignação pública, após uma médica ter perdido a vida no dia seguinte.
Yang Wen, a médica que trabalhava no departamento de emergências no Hospital Geral de Aviação Civil, em Beijing, foi esfaqueada por Sun Wenbin, de 55 anos, a 24 de dezembro. Sun foi detido três dias depois, a 27 de dezembro, de acordo com a polícia de Beijing.
A China introduziu assim uma nova lei no sábado, visando proteger os trabalhadores médicos da violência, garantindo a sua segurança pessoal e dignidade. A lei entrará em vigor a 1 de junho.