Organização acadêmica chinesa dos direitos humanos condena aprovação pela Câmara dos EUA do projeto de lei relacionado a Xinjiang

Fonte: Xinhua    06.12.2019 09h32

Beijing, 5 dez (Xinhua) -- A Sociedade Chinesa de Estudos dos Direitos Humanos expressou nesta quinta-feira firme oposição e forte condenação à aprovação de um projeto de lei sobre assuntos relacionados a Xinjiang pela Câmara dos Deputados dos Estados Unidos.

Em desconsideração total aos fatos e às representações severas e às oposições resolutas da China, a Câmara dos Deputados dos EUA flagrantemente aprovou a chamada "Lei de Política dos Direitos Humanos Uigur 2019", interferindo grosseiramente nos assuntos internos da China e expondo a mentalidade de hegemonia e a lógica de política de poder dos Estados Unidos, disse a sociedade em um comunicado.

"Como todos sabem, desde a década de 1990, os terroristas, separatistas e extremistas conspiraram e realizaram vários milhares de atos de terrorismo em Xinjiang, matando muitas pessoas inocentes, deixando várias centenas de policiais mortos no cumprimento do dever e causando enormes perdas de propriedades", disse o comunicado.

Diante dessas ameaças reais, Xinjiang tomou medidas resolutas para combater o terrorismo e o extremismo, em conformidade com a lei e em consonância com uma série de resoluções das Nações Unidas sobre o combate ao terrorismo e várias convenções internacionais antiterrorismo, com o objetivo de prevenir o espraiamento e disseminação do terrorismo e extremismo por meio do estabelecimento de centros de educação e treinamento profissionalizante e esforços de desradicalização, disse a organização.

Graças aos esforços incessantes, Xinjiang conteve efetivamente as frequentes ocorrências de atividades terroristas e garantiu, no máximo, os direitos à vida e ao desenvolvimento das pessoas de todos os grupos étnicos, afirmou o comunicado.

"Os fatos falam mais alto que as palavras e as pessoas podem distinguir o certo do errado", disse a sociedade, observando que Xinjiang não viu nenhum ataque terrorista nos últimos três anos. A região agora desfruta de estabilidade social, solidariedade étnica, harmonia entre religiões e as pessoas vivem e trabalham contentes, com todos os direitos básicos protegidos.

"As pessoas de todos os grupos étnicos que vivem em Xinjiang têm o direito de se pronunciar sobre a situação dos direitos humanos lá", afirmou o comunicado.

"Os Estados Unidos estão manobrando padrões duplos em questões de antiterrorismo e direitos humanos", afirmou a sociedade, acrescentando que "o uso do antiterrorismo pelos Estados Unidos como forma de promover a geopolítica resultará apenas em mais terrorismo, agitação regional e instabilidade".

A sociedade também apontou o fato de que os Estados Unidos, com um registro próprio muito ruim de direitos humanos, frequentemente fingem ser um "defensor dos direitos humanos" e frequentemente dizem aos outros o que fazer com a situação dos direitos humanos em outros países.

A organização chamou a aprovação do projeto de lei relacionado a Xinjiang pela Câmara dos Deputados dos EUA como "um ato completamente hegemônico".

(Web editor: Renato Lu, editor)

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