População participa em um festival cultural e turístico no condado de Awat, prefeitura de Aksu, na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, a 25 de outubro de 2019
A Belarus proferiu um comunicado em nome de 54 países, apoiando as medidas de contra-terrorismo e anti-radicalização na região autônoma de Xinjiang.
Durante uma discussão sobre direitos humanos no terceiro comitê da Assembleia Geral das Nações Unidas, na sede do organismo em Nova Iorque, a Belarus proferiu o comunicado em nome de países incluindo o Paquistão, Rússia, Egito, Bolívia, República Democrática do Congo e Sérvia. As palavras elogiaram a filosofia de desenvolvimento da China centrada na população e nos triunfos alcançados até à data.
A afirmação falou positivamente dos resultados das medidas de contra terrorismo e anti radicalização em Xinjiang, destacando que estas haviam efetivamente assegurado os direitos humanos básicos das pessoas de todos os grupos étcnicos ali residentes.
O comunicado refere que o terrorismo, separatismo e extremismo religioso causaram danos profundos a todos os grupos étnicos de Xinjiang, os quais colocaram em causa os direitos humanos, designadamente o direito à vida, saúde e desenvolvimento.
“A China adotou um conjunto de medidas de contra terrorismo e anti radicalização em Xinjiang, incluindo o estabelecimento de centros de educação vocacional”, prosseguiu, acrescentando que a segurança regressou a Xinjiang e que “os direitos fundamentais dos povos de todos os grupos étnicos são ressalvados”.
Foi também referido o compromisso da China com a abertura e transparência, mencionando que haviam sido convidados diplomatas, organizações internacionais, oficiais e jornalistas a Xinjiang para testemunharem o progresso da causa dos direitos humanos e os resultados das medidas aplicadas.
Foi ainda feito um apelo a que seja terminada a politização da questão dos direitos humanos, bem como as acusações infundadas contra a China.
Zhang Jun, representante permanente da China na ONU, refutou os comentários “infundados” sobre Xinjiang avançados pelos EUA e alguns outros países.
Zhang afirmou que esses países fizeram “acusações infundadas” contra a China, as quais constituem “uma interferência flagrante nos assuntos internos da China e uma provocação deliberada”.