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Terceiro Seminário Internacional do "Diálogo entre Civilizações da China e da América Latina" realizado em Jiangsu (3)

Fonte: Diário do Povo Online    24.09.2019 13h09
Terceiro Seminário Internacional do
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Por Fu Yuanyuan

Em 21 e 22 de setembro, o Terceiro Seminário Internacional do "Diálogo entre Civilizações da China e da América Latina", com o tema “China e América Latina: 70 anos de entendimento mútuo e troca de experiências”, foi realizado em Xuzhou, província de Jiangsu, leste da China.

Mais de 100 oficiais, diplomatas, empresários, acadêmicos, jornalistas e representantes de agências de comunicação cultural da China e da América Latina participaram do evento.

No seminário, foi publicado um novo livro intitulado "História oral: vozes e testemunhas do intercâmbio cultural entre China e América Latina" que regista a história do intercâmbio de humanidades entre a China e a América Latina nos últimos 70 anos desde a fundação da República Popular da China.

Pablo Rovetta, uruguaio, também é um dos protagonistas do livro, compartilhou o que sentiu sobre as grandes mudanças na China nos últimos 70 anos.

“Grandes mudanças ocorreram em todos os aspectos da vida dos chineses. No passado, tínhamos apenas repolho e melancia, mas agora podemos comer qualquer coisa quando quisermos", disse Rovetta a Diário do Povo Online, "As viagens ao exterior são muito comuns para o povo chinês hoje, mas eram inimagináveis no passado."

Rovetta vive na China há 44 anos, mas sua conexão com a China começou desde o seu pai. Naquela altura, seu pai era responsável pela venda de alguns livros da China para o Uruguai e países da América Latina, e leu muitos livros da China desde quando era criança.

Quanto ao intercâmbio entre a China e os países da América Latina, Rovetta acredita que a iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota” é benéfica para os dois lados. “Por exemplo, o Uruguai exporta carne para a China, o que criou novos empregos para o povo uruguaio, também ofereceu mais opções para o povo chinês. E o investimento da China em países latino-americanos como o Uruguai criou novos empregos para os dois lados".

Nos 70 anos de intercâmbios entre a China e a América Latina, desde o início do nívle não-governamental até a "fase de travessia" do rápido desenvolvimento da cooperação pragmática em vários campos, o relacionamento atual China-América Latina apresenta um novo padrão multinível, de área ampla e abrangente.

Em seu discurso na cerimônia de abertura do seminário, o diretor do departamento para assuntos da América Latina do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Bentang, disse que a Iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota” promove o crescimento da cooperação China-América Latina. Em 2018, o volume de comércio China-América Latina ultrapassou US $ 300 bilhões pela primeira vez. A América Latina se tornou o segundo maior destino de investimentos chineses no exterior depois da Ásia. Ao mesmo tempo, o intercâmbio entre mídias, grupos de reflexão e universidades dos dois lados estão se aproximando".

Segundo Wang Rongjun, vice-diretor do Instituto Latino-Americano, Academia Chinesa de Ciências Sociais, existem apenas 4 instituições de pesquisa latino-americanas estabelecidas antes de 2000 e 44 instituições desde 2011, com o crescimento rápido. Até o momento, existem 56 instituições de pesquisa latino-americanas (excluindo Hong Kong, Macau e Taiwan).

O embaixador da Colômbia na China, Luis Diego Monsalve, disse que no passado, a maioria dos estudos sobre as relações China-América Latina se concentrava no comércio. Atualmente, os dois lados realizam intercâmbio bilateral nos campos da cultura, literatura e academia. Nosso objetivo sempre foi aprender e conhecer mutuamente através do diálogo entre civilizações, e aprofundar as relações China-América Latina para o benefício de nossos povos".

Durante o seminário, também foi divulgado o “Instituto de Intercâmbio entre o Povo da China-América Latina” (Institute for China-LAC People-to-people Exchange).

Guo Cunhai, diretor do Escritório de Investigação Social e Cultural do Instituto Latino-Americano, Academia Chinesa de Ciências Sociais, disse que o instituto se concentrará em encontrar pessoas relevantes no intercâmbio cultural entre a China e a América Latina e recuperar a memória deles, fornecerá aconselhamento político com base em pesquisas completas, a fim de preencher a lacuna no estudo de intercâmbio de humanidades entre a China e a América Latina. 


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