Décadas de crescimento estimulam o aumento das viagens no exterior

Fonte: Diário do Povo Online    20.09.2019 16h48

Nos últimos vinte anos, a China tornou-se a principal fonte mundial de turistas internacionais

O turismo sem fronteiras já não é um privilégio que as pessoas desfrutam apenas em viagens de negócios ou visitas políticas.

Agora, é uma atividade comum para a maioria dos chineses, como resultado do crescimento econômico da nação, o relaxamento das políticas de vistos e o desejo crescente das pessoas de viajar.

Em 2017, os cidadãos chineses efetuaram 143 milhões de viagens de ida e volta, enquanto em 1995 o total era de cinco milhões, e o aumento anual médio ao longo do período foi 17 por cento, de acordo com um relatório publicado pelo Birô Nacional de Estatísticas no mês passado.

Ele disse que em 2013, o número de viajantes chineses fora do curso atingiu o ponto alto globalmente pela primeira vez, e ficou lá desde então.

Além disso, a quantidade gasta pelos viajantes chineses em destinos ultramarinos subiu nas últimas duas décadas.

De 1978 até o final dos anos oitenta, a primeira década da Reforma e da Política de Abertura, o turismo ultramarino estava nos primordios na China, de acordo com Zou Qingling, diretor de turismo de alto nível na LvMama, uma agência de viagens online com sede em Shanghai.

"Naquela época, a maioria das viagens eram de negócios ou visitas do governo. As pessoas que queriam fazer visitas pessoais no exterior tiveram que se candidatar para passes de viagem única, enquanto os destinos eram limitados a Hong Kong e Macau ", disse ela

A partir de 1983, viajantes do continente chinês foram autorizados a fazer viagens individuais para as cidades.

Acrescentou que os produtos turísticos avançados tornaram-se mais acessíveis à pessoas comuns no in ício dos anos noventa, graças à simplificação da política de passaportes.

“Os destinos eram, então, principalmente países e regiões próximas, como Tailândia, Malásia e Singapura ”, desse ela.

Dai Bin, presidente da Academia de Turismo da China, disse que o cidadão comum tinha pouco interesse em turismo no exterior no início dos anos noventa por causa de férias limitadas, baixos rendimentos e falta de serviços de viagem.

“Na época, fomos nós que oferecemos serviços de viagem aos turistas que se aproximavam em vez de desfrutarmos desses serviços ”, disse ele.


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(Web editor: Renato Lu, editor)

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