China exige que EUA não interfiram sobre HK

Fonte: Diário do Povo Online    20.09.2019 10h37

Na quinta-feira (19), a China exigiu que os Estados Unidos parassem de promover um projeto de lei relacionado a Hong Kong e a sua interferência nos assuntos de Hong Kong , depois de os legisladores dos EUA terem realizado uma conferência de imprensa para apoiar o projeto de lei.

A presidente da Câmara dos Representantes norte-americano Nancy Pelosi e um grupo bipartidário de membros do Congresso realizaram o evento de mídia sobre o "Ato de Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong de 2019". Os separatistas de Hong Kong, incluindo Joshua Wong Chifung e Denise Ho Wan-see, participaram do evento.

A China está fortemente insatisfeita e firmemente contra a mudança, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Geng Shuang na quinta-feira.

Pelosi e outros políticos norte-americanos "não conseguiram distinguir o certo do errado", apesar da China repetidamente expressar sua postura solene sobre a interferência dos EUA nos assuntos de Hong Kong, disse Geng.

Eles estavam "interferindo brutalmente nos assuntos internos da China" ameaçando avançar o projeto de lei, contatando separatistas de Hong Kong e fazendo comentários irresponsáveis sobre assuntos de Hong Kong, Geng acrescentou. Reiterou que não é permitido que forças estrangeiras interfiram nos assuntos de Hong Kong, que pertencem exclusivamente aos assuntos internos da China.

"Exortamos fortemente os EUA que...pare de interferir em assuntos de Hong Kong, pare de promover o projeto de lei, pare de apoiar as forças violentas e radicais e separatistas de Hong Kong, e pare de ser cúmplice de palavras e ações que prejudicam a prosperidade da Região Administrativa Especial ", disse Geng.

O Gabinete do Comissário do Ministério das Relações Exteriores na RAEHK também rebateu o movimento dos políticos norte-americanos, que está em desacordo com o seu "alegado apoio a ‘um país, dois sistemas’ ” e “expôs plenamente a sua agenda política oculta”.

O escritório disse em uma declaração que qualquer um sem preconceito reconhecerá que o povo de Hong Kong está desfrutando de democracia, direitos e liberdade sem precedentes nos termos da lei.

A declaração também enfatiza que ninguém tem o direito ou a liberdade de realizar atividades separatistas ou uma "revolução de cores" em Hong Kong, nem podem agir acima da lei ou perturbar o Estado de Direito e a ordem pública.

"Impedir a violência, acabar com o caos e restaurar a ordem representa a liberdade e a justiça que a esmagadora maioria das pessoas em Hong Kong realmente aspira", afirma a declaração, instando os políticos dos EUA a "seguir a opinião pública convencional em Hong Kong".

Reintroduzido na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos em junho, o ato exige uma avaliação anual da autonomia de Hong Kong antes de alargar o tratamento especial dos EUA à cidade, entre outras medidas.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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