Elekson ambiciona arranque positivo ao serviço da seleção chinesa

Fonte: Diário do Povo Online    06.09.2019 14h59

O recrutamento histórico de Elkeson pela China tem estado na ordem do dia, em um momento em que o atleta procura lançar a sua carreira internacional.

Nascido no Brasil e naturalizado chinês, o atacante irá se tornar o primeiro jogador sem raízes chinesas a envergar a camisa vermelha, quando a China iniciar a sua campanha de qualificação para a Copa do Mundo, nas Maldivas, a 10 de setembro.

“Sei que os fãs chineses depositam muitas esperanças em mim, e eu irei corresponder com gols”, disse o atleta de 30 anos através de um intérprete no campo de treinos da China em Guangzhou, no início da semana.

 “O meu objetivo é marcar golos pela China e ajudar a equipe a vencer. Iremos jogar o primeiro encontro nas qualificações na próxima semana, e, se deus quiser, iremos arrancar com o pé direito”.

Elkeson, que recebeu a primeira chamada para a equipe de Marcello Lippi no mês passado, após terminar o processo de naturalização, irá jogar sob o nome chinês Ai Kesen.

Em junho, Li Ke, também conhecido por Nico Yennaris, nascido em Londres de um casal multirracial, sendo a mãe chinesa, tornou-se o primeiro jogador naturalizado a jogar ao serviço da China, em um amistoso contra as Filipinas. Li manteve o seu lugar na equipe para a viagem às Maldivas.

John Hou Saeter, um norueguês de descendência chinesa, foi naturalizado na mesma altura do colega de equipe Li, do Beijing Guoan, mudando seu nome para Hou Yongyong.

No entanto, ao contrário do duo do Guoan, Elkeson não tem ascendência chinesa e, como tal, qualificou-se para jogar sob a regra de 5 anos de residência da FIFA.

“Hoje é um dia muito especial, eu acordei às 4:30 da manhã porque estava me sentindo ansioso”, disse Elkeson antes de começar o treinamento na segunda-feira.

 “Os meus colegas estavam muito felizes de me receber na equipe nacional, há uma atmosfera muito positiva aqui”.

Embora viva na China há 7 anos, a língua é ainda um desafio para Elkeson.

 “Não aprendi muito chinês dado que passei muito tempo com treinadores brasileiros, italianos e portugueses”, disse.

“Dêem-me mais algum tempo, pois não posso aprender chinês 24h por dia. Mas acredito que serei capaz de usar chinês para responder às vossas questões em breve”.

A inclusão de Elkeson deverá melhorar o ataque da seleção chinesa. O jogador marcou mais de 100 gols na Super Liga Chnesa, após chegar ao Guangzhou Evergrande do Botafogo, por 5,7 milhões de euros ($6,4 milhões) em 2012. Ele terminou a competição como melhor marcador na época seguinte, com 24 gols marcados.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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