Apesar dos ventos contrários e da pressão descendente, a China vem mantendo seu ímpeto de crescimento econômico de alta qualidade desde o início de 2019, informaram na sexta-feira o principal planejador econômico e o ministério das finanças do país.

Com o PIB subindo 6,3%, a China criou 7,37 milhões de novos empregos urbanos no primeiro semestre de 2019, e a taxa de desemprego urbano ficou em torno de 5%, disse He Lifeng, chefe da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, ao apresentar um relatório sobre a implementação do plano nacional do desenvolvimento econômico e social em uma sessão legislativa bimestral do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional.

Durante o mesmo período, os preços ao consumidor do país subiram 2,2% e as reservas em moeda estrangeira mantiveram-se acima dos US$ 3 trilhões, segundo He.

"Há mais fatores positivos contribuindo para o crescimento de alta qualidade, sustentando um desenvolvimento socioeconômico saudável", disse He.

A demanda doméstica contribuiu com 79,3% do crescimento econômico do país no primeiro semestre, e o consumo de serviços respondeu por 49,4% dos gastos em consumo final dos residentes, indicando um forte desempenho da economia chinesa.

"A China garantirá que as políticas relacionadas com o corte de impostos e taxas sejam bem implementadas", disse Liu Kun, ministro das Finanças, destacando a redução dos impostos nos setores de manufatura, construção e transportes.

O governo também vai trabalhar para prevenir e neutralizar os riscos de dívidas implícitas dos governos locais, acrescentou Liu.