Combate contra terrorismo e extremismo em Xinjiang deve ser apoiado e respeitado, diz chancelaria chinesa

Fonte: Xinhua    30.07.2019 14h10

Beijing, 30 jul (Xinhua) -- A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, disse nesta segunda-feira que a tentativa de alguns países ocidentais de manchar a imagem da Região Autônoma Uigur de Xinjiang está fadada ao fracasso e que o combate contra o terrorismo e o extremismo em Xinjiang deve ser apoiado e respeitado.

Recentemente, embaixadores de 50 países no Escritório das Nações Unidas em Genebra enviaram uma carta conjunta ao presidente do Conselho da ONU para os Direitos Humanos e o Alto Comissário para os Direitos Humanos, mostrando seu apoio à postura da China sobre os assuntos relacionados a Xinjiang.

Hua Chunying lembrou em uma entrevista coletiva que os 50 embaixadores, que são de países como Rússia, Paquistão, Arábia Saudita, Argélia e Cuba, afirmaram coletivamente pela primeira vez que as medidas de combate ao terrorismo e de desradicalização, incluindo o estabelecimento de centros de ensino e formação profissionalizante, salvaguardaram efetivamente os direitos humanos básicos em Xinjiang.

De acordo com relatos da mídia, 24 membros do Conselho da ONU para os Direitos Humanos tinham assinado uma carta criticando a postura da China nos assuntos relevantes.

"Os 24 membros, com uma população total não acima de 600 milhões, são todos países ocidentais desenvolvidos, sendo que nenhum deles é país islâmico ou em desenvolvimento. Enquanto os 50 países que apoiam a China são da Ásia, África, América Latina e Europa, com uma população total de quase 2 bilhões. Destes, 28 são membros da Organização para a Cooperação Islâmica e sua população é mais que o dobro dos 24 que criticaram a China", indicou Hua. "Então é óbvio quem está certo e quem está errado em relação a Xinjiang", acrescentou ela.

Hua destacou que muitos dos diplomatas que apoiaram a política chinesa de Xinjiang visitaram a região e testemunharam a verdade.

Como os embaixadores apontaram, aqueles que visitaram Xinjiang descobriram que o que viram e ouviram era completamente diferente do que foi descrito nos relatos da mídia ocidental, de acordo com a porta-voz.

"Os embaixadores também apreciaram as conquistas da China em direitos humanos, e acreditam que o estabelecimento de centros de ensino e de formação profissionalizante em Xinjiang, assim como outras medidas antiterroristas e de desradicalização, garantiram efetivamente os direitos humanos básicos. Eles também pediram que os países relevantes abstenham-se de fazer acusações infundadas à China", disse Hua.

"Isso mostra plenamente que a comunidade internacional tem um julgamento justo sobre o desenvolvimento de Xinjiang", exaltou a oficial. Ela acrescentou que a tentativa de difamar Xinjiang e pressionar a China em nome dos "direitos humanos" nunca terá sucesso.

Apontando que o problema atual em Xinjiang é a questão de combate ao terrorismo e extremismo, e não assuntos religiosos e de direitos humanos, Hua salientou que os esforços contra o terrorismo e a radicalização em Xinjiang merecem apoio, respeito e compreensão.

"Diante de severas ameaças de terrorismo e extremismo, a Região Autônoma Uigur de Xinjiang tomou uma série de medidas de combate ao terrorismo e de desradicalização de acordo com a lei, incluindo o estabelecimento de centros de ensino e formação profissionalizante", declarou Hua, acrescentando que essas medidas viraram a situação.

"Em quase três anos, nenhum incidente violento ou terrorista ocorreu em Xinjiang. A região agora goza de estabilidade social e união entre todos os grupos étnicos. As pessoas lá vivem uma vida feliz com um sentimento mais forte de realização e segurança. Eles apoiam as políticas e medidas do governo de todo o coração", ressaltou a porta-voz.

Observando que muitos dos 24 países que denunciam a política chinesa de Xinjiang foram vítimas do terrorismo, Hua assinalou que pessoas e funcionários relevantes desses 24 países são bem-vindos a visitarem Xinjiang e conhecerem sobre a experiência da região no combate ao terrorismo e à radicalização.

Hua disse que a China está trabalhando com todas as partes para garantir que os mecanismos multilaterais de direitos humanos sigam os propósitos e princípios da Carta da ONU. Os assuntos de direitos humanos devem ser tratados de forma objetiva, justa e não seletiva. "Precisamos promover a causa internacional dos direitos humanos de maneira sólida por meio de diálogo e cooperação construtivos".

"Nós nos opomos resolutamente ao ato de qualquer país de usar o Conselho de Direitos Humanos e outros mecanismos para interferir nos assuntos internos de outros países e criticar, difamar e pressionar arbitrariamente os outros. Pedimos que os países relevantes corrijam seus erros imediatamente, não politizem os assuntos relevantes ou tenham padrões duplos e parem de interferir nos assuntos domésticos de outros países", acrescentou Hua.

(Web editor: Zhang Rong, editor)

Artigos Relacionados

0 comentários

  • Usuário:
  • Comentar:

Wechat

Conta oficial de Wechat da versão em português do Diário do Povo Online

Mais lidos