Comentário: Investigação sobre a FedEx destaca Estado de direito na China

Fonte: Xinhua    17.06.2019 13h41

Beijing, 17 jun (Xinhua) -- Ao abrir uma investigação sobre a FedEx de acordo com procedimentos legais, a China demonstrou sua adesão ao princípio de Estado de direito.

A China entregou na sexta-feira uma notificação de inquérito para a FedEx China, iniciando o processo de investigação sobre um caso de falha da companhia na entrega de encomendas expressas para alguns endereços designados na China.

Segundo a imprensa, a FedEx desviou dois pacotes enviados do Japão e endereçados para a Huawei China, para os Estados Unidos sem autorização ou notificação ao cliente.

Como um país com leis e regras estritas sobre o setor de entregas expressas, a China valoriza os direitos e interesses legítimos dos consumidores, atribuindo especial atenção a suas solicitações de indenização nos casos de falha de entrega e de sua segurança de informação.

Na China, as companhias de entrega são exigidas a entregar as encomendas nos endereços ou destinatários registrados em contrato. Ao falhar neste requisito, a empresa norte-americana supostamente prejudicou os direitos e interesses legítimos dos clientes chineses, sendo assim obrigada a aceitar a abertura do processo de investigação.

O inquérito não deve ser interpretado como retaliação ou considerado uma medida ofensiva.

O departamento governamental relevante da China tem tratado o caso estritamente em concordância com o devido processo penal. A investigação, como um método de coleta de evidências, pretende revelar a veracidade dos fatos, que certamente será conduzida imparcialmente e sem pré-julgamentos.

A China nunca vai oprimir as empresas estrangeiras que operam legalmente no país, pois o Estado de direito está entre os princípios fundamentais de governança nacional da China.

Além de investigar o caso, o inquérito também visa deixar claro que qualquer entidade econômica dentro do mercado chinês deve aderir às leis e regras do país.

A China está disposta a compartilhar as oportunidades de seu mercado postal com os investidores estrangeiros. No entanto, prejudicar os direitos e interesses legítimos dos clientes chineses, é inaceitável.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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