Comentário: Guerra comercial, um ponto decisivo para a inovação tecnológica da China

Fonte: Xinhua    29.05.2019 14h37

Beijing, 29 mai (Xinhua) -- A decisão do governo dos Estados Unidos de colocar a Huawei na lista negra é mal-intencionada. Mas isso também pode ser um ponto decisivo para a segunda maior economia mundial reforçar a inovação independente e reduzir sua dependência da tecnologia importada.

A Huawei, junto com outras empresas de tecnologia chinesas, se tornou um alvo fácil para os EUA tentarem conter a China, um rival estratégico aos olhos da atual administração estadunidense.

É uma vergonha ver os EUA, uma vez proclamadores da economia aberta, adotarem uma abordagem unilateral e protecionista e usarem seu poder de Estado contra a Huawei, uma empresa multinacional chinesa.

A hostilidade dos EUA é construída sobre a proeminência de que a gigante chinesa de tecnologia Huawei tem se distinguido no desenvolvimento da tecnologia de 5G. Parece que os EUA estão longe de habituar-se à "nova norma" de que a tecnologia de ponta não se origina da América, mas na China.

Até as operadoras de telecomunicações dos EUA estão com a Huawei, já que elas se beneficiam de produtos e serviços seguros, confiáveis e de preço baixo da empresa.

O boicote dos EUA contra a Huawei sublinha uma nova mentalidade norte-americana cheia de ansiedade, ciúme e falta de confiança.

Na verdade, os EUA estão sendo ansiosos demais em relação às façanhas tecnológicas da China. O país asiático tem alcançado progressos impressionantes no desenvolvimento de tecnologias, mas, realisticamente, ainda tem um longo caminho a seguir antes de se tornar uma grande potência tecnológica.

A restrição dos EUA é um alerta para a China eliminar a ilusão, cortar a dependência dos EUA e se tornar auto-suficiente no fornecimento de tecnologia essencial. Bom de ouvir a notícia de que a Huawei vem desenvolvendo seu próprio sistema de operação.

De fato, a China tem várias alavancas a usar a fim de dominar seu próprio destino: uma cadeia industrial completa, um mercado de consumidores vasto e um banco de talentos jovens abundante... Com esses recursos, o país tem de promover seriamente a inovação nativa e descartar qualquer fé cega à autoridade e ao suposto modelo estrangeiro, prevenir-se contra a complacência, e se submergir na pesquisa básica enquanto transforma o conhecimento em produtividade.

É pouco realista que os EUA parem a ascensão tecnológica da China simplesmente através de boicotes e listas negras. É difícil imaginar que Washington seria capaz de parar o desenvolvimento da economia mais dinâmica do mundo.

É a hora de os EUA focarem em seu próprio negócio e competirem com a China de uma maneira decente.

(Web editor: 张睿, editor)

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