BEIJING, 23 de abr (Diário do Povo Online) - Beijing formulou um plano de trabalhos de emergência para reparar as secções dilapidadas da Grande Muralha ao longo dos próximos cinco anos, de acordo com as autoridades municipais de patrimônio cultural.

O plano de trabalho fixou 2.772 metros da Grande Muralha e 17 torres como prioridade para "reparos de emergência" ao longo dos próximos três anos.

A secção da Grande Muralha sob jurisdição de Beijing tem um comprimento total de 520,77km. A total extensão daquela que é uma das sete maravilhas do mundo conta com mais de 21.000 km e atravessa 15 províncias e cidades chinesas.

Desde 2000, Beijing destinou 470 milhões de yuans (US$ 70 milhões) ao Fundo de Proteção da Grande Muralha.

Na etapa seguinte, a cidade planeja proteger e desenvolver de maneira abrangente o “Cinturão Cultural da Grande Muralha”, com uma área total de 4.929,29 km2, que inclui a proteção patrimonial e a conservação ecológica nas imediações ao longo do trajeto da muralha.

Shu Xiaofeng, diretor da administração municipal de patrimônio cultural de Beijing, disse que a cidade fará uso de meios científicos e tecnológicos, como veículos aéreos não tripulados e sensores, para proteger e monitorar a Grande Muralha.

Shu afirma que a proteção da muralha não pode ser vista como a mera proteção da estrutura em si, mas também das relíquias culturais ao longo da sua extensão.

A Grande Muralha, integrante da lista de Patrimônio Mundial da UNESCO, consiste em vários trechos de muralhas interconectadas, algumas datadas de há 2.000 anos.