Uma série de explosões ocorridas no Sri Lanka no domingo de Páscoa deixou pelo menos 310 pessoas mortas e outras 500 feridas, disse um porta-voz da polícia na terça-feira.
O governo afirmou que um grupo militante local está por trás das oito explosões que atingiram igrejas e hotéis e as autoridades estão investigando possíveis ligações internacionais.
Uma série de oito explosões atingiu diferentes cidades no Sri Lanka no domingo de Páscoa, sendo principalmente contra igrejas e hotéis em todo o país.
Três igrejas em Colombo, Negombo e Batticaloa foram atingidas por explosões durante os cultos de Páscoa.
Três hotéis de luxo na capital - Shangri-La Colombo, Kingsbury Hotel e Cinnamon Grand Colombo - também foram atingidos.
Pouco depois, uma explosão eclodiu em um hotel em Dehiwela, perto da capital Colombo, e uma rajada atingiu uma casa no subúrbio de Orugodawatta, ao norte de Colombo.
Após as rajadas, uma bomba "caseira" foi encontrada perto do aeroporto principal de Colombo e foi desativada com sucesso pela força aérea do Sri Lanka, informou a polícia.
Um grupo local chamado "National Thowheed Jamaat" estava por trás das explosões, segundo o ministro da Saúde do Sri Lanka, Rajitha Senaratne, em coletiva de imprensa na segunda-feira.
A mídia informou que um aviso foi emitido pelo chefe de polícia a 11 de abril, afirmando que o grupo estaria planejando ataques a igrejas.
Entretanto, até o momento nenhum grupo se responsabilizou oficialmente pelos ataques.
Um total de 24 pessoas supostamente ligadas aos ataques fatais foram presos pela polícia local, afirmaram autoridades na segunda-feira.
Um investigador do governo concluiu que os ataques em três hotéis de luxo e três igrejas foram realizados por homens-bomba.
Dois dos terroristas se detonaram no Hotel Shangri-La, em Colombo, informou a Reuters mencionando o alto funcionário forense Ariyananda Welianga.
Ainda não está claro como os ataques no quarto hotel e uma casa em Colombo foram realizados, disse Welianga.
O porta-voz do gabinete do Sri Lanka afirma que os ataques foram realizados com a ajuda de uma rede internacional.
"Houve uma rede internacional do contráriol esses ataques não poderiam ter sido bem-sucedidos", disse o porta-voz Rajitha Senaratne.