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Agência Lusa participa na Reunião do Conselho para a Cooperação Noticiosa do Cinturão e Rota

Fonte: Diário do Povo Online    23.04.2019 14h51

A Reunião do Conselho para a Cooperação Noticiosa do Cinturão e Rota teve lugar hoje em Beijing

BEIJING,23 de abr (Diário do Povo Online) - A decorrer hoje (23) na sede do Diário do Povo, em Beijing, a Reunião do Conselho para a Cooperação Noticiosa do Cinturão e Rota congregou vários órgãos de comunicação dos países abrangidos pela iniciativa chinesa “Um Cinturão, Uma Rota”.

Portugal figurou no evento por intermédio da Agência Lusa, designadamente pelo seu correspondente destacado em Beijing, em representação do diretor de informação da instituição, Pedro Camacho.

Com efeito, as palavras endereçadas por Camacho ao evento começam por ressaltar os “princípios de abertura, cooperação, desenvolvimento mútuo e benefícios compartilhados”, bem como o caráter “positivo” da iniciativa chinesa, numa altura em que o mundo e, de modo especial, a imprensa, enfrentam “desafios de diversa ordem”.

As alterações no uso da tecnologia e o seu impacto no jornalismo; mudanças culturais e comportamentais e a sua influência no modo como a informação é consumida; o modo como as notícias são agora encaradas como algo descartável e gratuito; e a viabilidade económica da comunicação social, em particular da iniciativa privada, foram algumas das problemáticas que Pedro Camacho referiu.

O correspondente da Agência Lusa em Beijing, em representação do diretor de informação da instituição, Pedro Camacho.

A tecnologia surge, assim, segundo o diretor, como uma entidade que se apresenta como uma afronta e, simultaneamente, como resposta aos problemas que põem em causa a sua aplicabilidade.

Camacho apresenta algumas reservas face à capacidade da tecnologia, inteligência artificial e áreas afins, pôr termo aos principais problemas dos dias que correm. Antes, deixa o apelo à cooperação, para evitar “a segregação tecnológica dos meios de comunicação em todo o mundo – no final, a segregação de povos e nações”.

“Precisamos de conectividade, mercados maiores e mais profundos, ao invés de ilhas de alta tecnologia fechadas sobre si próprias e incapazes de dialogar com o resto do mundo”, clarifica.

Pedro Camacho conclui dizendo que a presença da Lusa é justificada com propósitos de cooperação mutuamente vantajosa, estando estes inseridos, também, nos objetivos do evento e da iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota”.

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