Shan Jixiang, diretor do Museu do Palácio, também conhecido por Cidade Proibida.
BEIJING,9 de abr (Diário do Povo Online) - De acordo com um comunicado divulgado pelo Museu do Palácio, ou Cidade Proibida, o diretor e curador, Shan Jixiang aposentou-se no dia 8 de abril, sendo sucedido pelo diretor da Academia de Dunhuang, Wang Xudong.
Nascido em 1954, Shan graduou-se em planejamento urbano pela Universidade Tsinghua. Antes de assumir o cargo no Museu do Palácio, Shan foi diretor da Administração Nacional do Patrimônio Cultural.
Durante o seu percurso pelo Museu do Palácio, ocorreram várias mudanças inovadoras. Até o fim de 2018, mais de 80% da área da Cidade Proibida fora aberta ao público, face aos 52% disponíveis no ano de 2014, e 30% previamente a 2014. A proporção de “tesouros reais” em exibição foi aumentada de apenas 1% para 8%.
O show de iluminação do Festival das Lanterna
Shan criou também formas inovadoras de devolver o protagonismo a um dos maiores símbolos culturais da China e da sua capital. Desde uma variedade de produtos criativos à celebração temática de feriados nacionais, como o show de iluminação do Festival das Lanternas, o Museu do Palácio voltou ao centro da discussão pública.
Em 2017, o volume de vendas de produtos relacionados com a Cidade Proibida totalizou 1,5 bilhão de yuans (US$223 milhões).
Autoproclamado de “porteiro” do Museu do Palácio, Shan gracejou face a uma possível solicitação ao cargo de voluntário após sua aposentadoria.
Wang Xudong, agora ex-diretor da Academia de Dunhuang, dedicou-se à preservação das gravuras murais de Dunhuang desde 1991, tendo assumido as rédeas da academia em 2014.