Nova York, 9 abr (Xinhua) -- Uma China aberta e inclusiva, juntamente com seu desenvolvimento dinâmico, traz enormes oportunidades para pessoas de todas as esferas da vida, disse um renomado arquiteto americano.
"Percebi que meu melhor trabalho poderia ser feito na China porque eu poderia fazer projetos maiores mais rapidamente e afetar mais pessoas", disse Ben Wood, arquiteto americano e fundador do Studio Shanghai Architectural Firm, à Xinhua em uma entrevista no sábado à margem de uma conferência anual organizada pelo Comitê 100, uma das principais organizações americanas de líderes chineses de diferentes áreas.
Há poucos lugares como a China onde seus trabalhos podem chegar a tantas pessoas, "então imagine quantas vidas humanas você pode melhorar", acrescentou o veterano arquiteto, que projetou o emblemático complexo Xintiandi de Shanghai.
Wood disse que veio à China pela primeira vez a convite do desenvolvedor Xintiandi há cerca de 22 anos. Depois de terminar o projeto, ele ficou fascinado com as oportunidades em potencial lá. Em 1998, ele decidiu abrir seu escritório em Shanghai.
"Eu gosto de viver e trabalhar na China, é um lugar maravilhoso para arquitetos", disse ele.
De longe, Wood já participou de mais de 100 projetos em toda a China, de Chongqing a Wuhan e Hangzhou.
O arquiteto americano disse que trazer a cultura popular para a China através da rápida ascensão da classe média está, entre outros, por trás de seu sucesso comercial.
Graças ao rápido desenvolvimento, a China é agora o lar do maior grupo de renda média do mundo, composto por cerca de 400 milhões de pessoas, e o número ainda está em ascensão. A nação está evoluindo de fábrica mundial para um grande consumidor de bens e serviços.
Wood disse que testemunhou grandes mudanças na China durante seus 22 anos de trabalho e vida lá.
Além da grande mudança visual em que os jovens se tornaram mais sofisticados, o arquiteto disse que também encontrou cada vez mais ideias criativas pioneiras das jovens gerações chinesas.
"A comunicação mútua entre arquitetos chineses e estrangeiros é sempre uma grande coisa, o que beneficia o desenvolvimento da indústria como um todo", observou ele.
O Comitê do 100 realizou sua conferência anual nos dias 5 e 7 de abril em Nova York. O tema foi "Os Estados Unidos e a China": Novas visões", o evento destacou a importância econômica da colaboração e o futuro positivo que a cooperação pode trazer para ambos os países.
