Beijing, 19 mar (Xinhua) -- A China afirmou nesta segunda-feira que se opõe resolutamente às injustificadas acusações dos EUA sobre a questão dos direitos humanos na China e apresentou representações solenes ao lado norte-americano.

Durante a apresentação do relatório anual do Departamento de Estado dos EUA sobre direitos humanos, o secretário de Estado, Mike Pompeo, disse na última quarta-feira que os abusos dos direitos humanos na China "estão em sua própria liga".

"O povo chinês tem mais direito para dizer e nossas conquistas são óbvias para a maioria da comunidade internacional", respondeu o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, durante uma entrevista coletiva.

Ele salientou que a China completou seu terceiro processo de Revisão Periódica Universal (UPR, em inglês) no Conselho de Direitos Humanos da ONU na última sexta-feira. Durante a reunião, o chefe da delegação chinesa e vice-ministro das Relações Exteriores, Le Yucheng, elaborou o caminho de desenvolvimento, conceito e prática dos direitos humanos com características chinesas e introduziu o progresso nas 30 medidas anunciadas pela China para promover o desenvolvimento dos direitos humanos durante a UPR. Le também respondeu a várias perguntas incluindo as relativas a Xinjiang.

O Conselho avaliou positivamente os progressos da China em direitos humanos e apreciou a participação do país na análise com abertura, confiança e franqueza, apontou Geng.

"Isso demonstra plenamente que a comunidade internacional reconheceu amplamente o caminho de desenvolvimento dos direitos humanos da China, os feitos do país nesta área e a determinação na proteção dos direitos humanos".

Durante a revisão, a China decidiu aceitar 284 das 346 recomendações apresentadas por várias partes, que correspondem às condições nacionais da China e são conducentes para o desenvolvimento dos direitos humanos. Geng destacou que isso demonstra plenamente a determinação do país em salvaguardar e promover os direitos humanos e também mostra que o povo chinês está convencido de suas promessas.

"Um país em particular retirou-se do Conselho de Direitos Humanos da ONU, tem notórios registros de direitos humanos e aponta o dedo à situação de outros países ano após ano. Este deveria estar ciente de que a maioria da comunidade internacional não gosta de suas palavras e ações ", declarou Geng.

"Espero que este país reflita seriamente sobre seu comportamento, lide com os problemas de direitos humanos e conduza diálogos e cooperações sobre o tema com uma atitude certa".