No dia 13 de março, a Administração Federal de Aviação dos EUA (AFAEUA) ordenou a todas as companhias aéreas americanas a suspensão dos voos do Boeing 737 MAX. Simultaneamente, foram também interditados os voos deste modelo no território estadunidense.

O Presidente Donald Trump disse no mesmo dia que iria ordenar a suspensão de voos dos modelos 737 MAX 8 e 737 MAX 9 da Boeing. A AFAEUA pronunciou-se subsequentemente nesse sentido.

De acordo com o documento, a decisão da AFAEUA baseia-se nas mais recentes provas e dados recolhidos por satélite à data. A ordem irá manter-se até serem concluídas as investigações em torno da queda do avião da Ethiopan Airlines.

A Boeing emitiu um comunicado no mesmo dia, onde afirma ter “plena confiança” na segurança nas aeronaves 737 MAX. Porém, após consultar a AFAEUA, a empresa decidiu pactuar e suspender a circulação de todos os 737 MAX.

O Atual dirigente da AFAEUA, Daniel Elwell, disse no dia 12 que as investigações decorridas até então não tinham detetado qualquer problema sistémico no modelo em causa e que, como tal, não havia a necessidade de suspender os voos. Esta posição causou a ira por parte da Associação Nacional de Passageiros Aéreos do país.