Por Wang Hailin, Diário do Povo
BEIJING, 11 de mar (Diário do Povo Online) - Zhong Shan, ministro do Comércio, disse no sábado durante uma coletiva de imprensa que a China é já um grande mercado de consumo doméstico e que a sua estrutura está constantemente sendo otimizada. Este ano o Ministério do Comércio (MoC) irá promover uma nova senda de medidas para estimular o consumo.
Segundo dados estatísticos, o total das vendas no varejo atingiu os 38,1 trilhões de yuans o ano passado, representando um aumento de 9%, apesar do ritmo de crescimento ter sofrido uma queda de 1,2%, de acordo com o MoC.
O total das vendas no varejo de bens de consumo aumentou para 320 bilhões de yuans, o equivalente ao total das vendas do ano de 1998. A proporção do consumo de serviços na China aumentou em 49,5%. O consumo rural no país está crescendo mais rápido que o consumo urbano, e o ritmo de crescimento experienciou um aumento de 1,3%.
Zhong Shan frisou ainda que, entretanto, a qualidade do consumo foi também melhorada. O consumo individualizado, diversificado e customizado tornou-se também uma nova tendência.
Este ano, de acordo com o ministro, o MoC focar-se-á em três aspetos na promoção do consumo:
Melhorar o consumo urbano e promover o melhoramento do consumo. Transformar e melhorar um elevado número de ruas para pedestres e fazer delas uma plataforma para o estímulo ao consumo de alta qualidade. Concomitantemente, otimizar a disposição das lojas de conveniência, encorajar o branding e o desenvolvimento em cadeia de lojas de conveniência, por forma a servir de modo mais prático os consumidores.
Expandir o consumo rural e promover produtos agrícolas nas cidades e produtos industriais nas regiões rurais. Em 2018, o total das vendas no varejo em áreas rurais atingiu 1,37 trilhão de yuans, um aumento de 30,4% face ao mesmo período no ano transato.
Desenvolver o consumo de serviços e otimizar o seu fornecimento. Atualmente, a cultura, o turismo e os esportes tornaram-se focos de consumo, sendo que o consumo personalizado e em rede são também novos nichos a seguir de perto. “Precisamos de tornar estes focos mais ativos e promissores”.