Beijing, 18 fev (Xinhua) -- Seguem os destaques das notícias de ciência e tecnologia da China da semana passada:

-- O sítio de pouso da sonda lunar chinesa Chang'e-4 foi batizado de "Statio Tianhe" após a espaçonave pela primeira vez na história realizar um pouso suave no lado oculto da Lua no mês passado.

"Tianhe" é o termo para Via Láctea em chinês e "Statio" significa base em latim. Juntamente com outras três crateras nas proximidades e uma colina, o nome foi aprovado pela União Astronômica Internacional (IAU, em inglês).

-- O módulo de pouso e o veículo explorador da sonda Chang'e-4 entraram em modo inativo em 11 de fevereiro devido à noite lunar, após operarem estavelmente durante o último dia lunar, de acordo com a Administração Nacional Aeroespacial da China (CNSA, em inglês).

O veículo explorador Yutu-2 (Coelho de Jade-2) já se deslocou por 120 metros no lado oculto da Lua, superando o recorde de 114,8 metros por seu antecessor, o Yutu, o primeiro explorador da China a deixar vestígios na superfície lunar no final de 2013.

-- Desenvolvido pelo Instituto de Física Atmosférica da Academia Chinesa de Ciências, um veículo semi-submersível não tripulado passou por uma série de testes em rios e mares e lançou com sucesso foguetes com instrumentos a bordo para coletar dados meteorológicos em tempo real sobre uma ampla área do oceano.

-- O satélite quântico Experimentos Quânticos a Escala Espacial (QUESS, na sigla em inglês), ou Mozi, da China, poderia trabalhar pelo menos por mais dois anos além dos dois anos previstos pelos seus desenvolvedores, realizando mais cooperações internacionais.

-- A versão modificada do foguete Longa Marcha-6, com quatro propulsores adicionais de combuatível sólido para aumentar sua capacidade de carga, será lançado ao espaço até 2020.

-- Cientistas chineses criaram um novo modelo de tela de janela inteligente para filtrar o ar poluído, reduzindo a densidade de partículas finas nocivas dentro das casas para um nível seguro rapidamente.

-- Uma famosa cadeia chinesa de hotpot ganhou maior popularidade depois de abrir seu primeiro restaurante inteligente no centro de Beijing.

No estabelecimento, 18 "braços de robôs" automáticos trabalham constantemente numa sala de seleção inteligente de pratos sob uma temperatura entre zero e quatro graus centígrados. Eles têm a capacidade de processar até 8.000 pratos por dia. As janelas garantem que os clientes das 93 mesas do restaurante possam acompanhar na íntegra o processo de trabalho dos robôs.

-- Pesquisadores chineses desenvolveram um modelo de rato humanizado para estudar o desenvolvimento da cirrose hepática causada pela hepatite B.