Beijing, 28 jan (Xinhua) -- Os seguintes são os destaques das notícias de ciência e tecnologia da China na semana passada:
- A China clonou cinco macacos a partir de um macaco com genes editados com distúrbios de ritmo circadiano. Foi a primeira vez que múltiplos macacos foram clonados a partir de um geneticamente modificado para pesquisa biomédica.
Os pesquisadores disseram que o avanço significa que uma população de modelos personalizados de macacos geneticamente modificados com fundo genético uniforme estará disponível para pesquisa biomédica.
- Uma investigação preliminar sobre os supostos "bebês geneticamente editados" indicou que o pesquisador chinês, He Jiankui, conduziu ilegalmente sua pesquisa em busca de fama e ganhos pessoais.
A equipe de investigação da Província de Guangdong anunciou que ele intencionalmente evitou supervisão, arrecadou fundos e reuniu pesquisadores por conta própria para realizar sua pesquisa de edição de genes de embriões humanos destinada à reprodução, que é proibida segundo a lei chinesa.
- Um novo estudo conduzido por pesquisadores chineses e americanos descobriu que o aquecimento do oceano em 2018 cresceu para um recorde, superando 2017, que foi o ano mais quente já registrado.
Os dados mostram que os 2 mil metros superiores do oceano global se aqueceram em média 0,13 graus Celsius nos últimos 60 anos.
- Pesquisadores chineses descobriram que mulheres que deram à luz têm uma chance maior de desenvolver doenças cardíacas e derrames do que as que não têm filhos.
- A China lançou dois satélites para imagens multiespectrais em um foguete Longa Marcha-11 desde o Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, noroeste do país.
Equipados com um gerador de imagens multiespectrais e uma câmera infravermelha, eles formarão uma rede com os 10 satélites Jilin-1 lançados anteriormente, fornecendo dados e serviços de sensoriamento remoto para monitoramento florestal, marítimo, de recursos e ambiental.
- Pesquisadores chineses usaram um enorme dirigível flutuante para realizar a observação de vapor de água a uma altitude de mais de 6,2 mil metros no Planalto Qinghai-Tibet, segundo a Academia Chinesa de Ciências (ACC).
Este enorme dirigível flutuante, chamado "Jimu No.1", tem um volume de 2.300 metros cúbicos e contém 1.400 kg de hélio. Sua superfície é feita de tecido composto e pode suportar baixas temperaturas de menos 70 graus Celsius.
- Pesquisadores do Instituto de Bioquímica e Biologia de Célula de Shanghai da ACC sugeriram que pacientes com febre acima de 38,5 graus Celsius devem tomar remédios para reduzir a temperatura apenas após manterem esta condição por cerca de seis horas. Eles explicaram que a febre poderia promover o mecanismo de proteção do corpo humano na luta contra a infecção por patógenos.