Rio de Janeiro, 24 set (Xinhua) -- A polícia brasileira disse na segunda-feira que o homem que esfaqueou o candidato à presidência Jair Bolsonaro, no início de setembro, agiu por conta própria.
Em entrevista à emissora de TV local Globo, o delegado Rodrigo Morais, responsável pela investigação do ataque, disse que nada indicava a presença de um cúmplice.
"Analisamos imagens, dados, elementos coletados que refutam a presença de terceiros", disse o chefe de polícia.
Segundo Morais, a polícia investigou a situação financeira do agressor, Adélio Bispo de Oliveira, e concluiu que a quantia que tinha em seu nome, 12 mil reais (quase 3 mil dólares), se originou de vários empregos que ele mantinha.
A arma usada no crime, uma faca grande, também pertencia a Oliveira. Segundo a polícia, ele tinha experiência anterior no manuseio de facas, pois trabalhava como açougueiro e em um restaurante japonês.
Bolsonaro foi ferido nos intestinos. Ele está atualmente se recuperando do ataque em um hospital em São Paulo. Pesquisas mostram que ele continua a ser o principal candidato para a eleição presidencial.