Beijing, 25 set (Xinhua) -- A China planeja aterrissar e explorar as regiões polares sul e norte da Lua até 2030, de acordo com um funcionário da Administração Nacional de Espaço da China (CNSA).

Li Guoping, diretor do Departamento de Engenharia de Sistemas da CNSA, declarou na Conferência Mundial de Alfabetização Científica 2018 realizada recentemente em Beijing, que a China está planejando quatro missões para a quarta etapa de seu programa de exploração lunar.

O programa de exploração lunar da China, que recebeu o nome da lendária Chang'e, uma deusa da Lua acompanhada por um coelho de Jade, começou em 2003, e os três primeiros estágios do programa incluíram órbitas e pousos na Lua e coleta de amostras de material lunar.

Li disse que o quarto estágio do programa incluirá o envio da sonda lunar Chang'e-4 para o lado escuro da Lua no final de 2018, tornando-se provavelmente a primeira sonda móvel de pouso suave do mundo no lado escuro da Lua. Um satélite de retransmissão, batizado Queqiao (Ponte de Pegas), para Chang'e-4 entrou em órbita de Halo em torno do segundo ponto Lagrangeano (L2) do sistema Terra-Lua, a cerca de 65.000 km da Lua, em junho.

Três outras missões trarão amostras lunares de volta à Terra pela segunda vez, pousando na região do Pólo Sul e na região do Pólo Norte, revelou Li.

Segundo ele, a exploração do Pólo Sul visa estudar a idade do solo lunar e a composição dos isótopos de hidrogênio, carbono, hélio e oxigênio do vento solar; enquanto a exploração para o Pólo Norte tem como objetivo descobrir se existe gelo na área de sombra permanente da Lua.

Depois disso, a China está considerando a criação de uma estação de pesquisa científica na Lua e a implementação de mais missões de exploração de robôs e humanos em solo lunar no futuro, acrescentou.