Airbus aumenta capacidade na linha de montagem final em Tianjin

Fonte: Diário do Povo Online    26.09.2018 11h09

TIANJIN, 26 de set (Diário do Povo Online) - A fabricante europeia de aviões Airbus SE informou que tem vindo a testemunhar um crescimento rápido e estável no mercado de aviação civil da China, e que reforçará a sua linha de montagem final da série A320 em Tianjin.

Atualmente, a Airbus monta em média quatro aeronaves A320 por mês em Tianjin, estando prevista a entrega de um total de 52 modelos A320s até ao final deste ano.

No início do próximo ano, a produção mensal aumentará para cinco aeronaves, e, até o final de 2019, serão produzidos seis A320 por mês, segundo a empresa.

O reforço da produção resulta de um acordo entre a Airbus e a China, assinado durante a visita de Estado do presidente francês Emmanuel Macron à China em janeiro.

A instalação — a terceira maior linha de montagem de corredor único da Airbus, depois de Toulouse e Hamburgo — entregou, até o final de agosto, 378 aeronaves A320 às companhias aéreas chinesas e à Air Asia, estando à procura de mais clientes da Ásia.

"Estamos 100% confiantes no mercado chinês, o nosso maior mercado, seguido pelos Estados Unidos. Estamos comprometidos com a China e otimistas em relação ao seu potencial de crescimento. A Airbus está buscando novas ideias todos os dias", disse François Mery, diretor de operações da Airbus Commercial Aircraft China.

Enquanto isso, a Airbus em Tianjin entrega, desde setembro de 2017, um avião A330 por mês, sendo o primeiro centro de montagem e entrega de aviões de fuselagem larga da empresa fora da Europa.

Até o final deste ano, a fabricante entregará 12 aviões de fuselagem larga a companhias aéreas chinesas, incluindo grandes transportadoras estatais e privadas.

"Também planejamos incluir em Tianjin o modelo A330neo, e esperamos entregar o primeiro exemplar no início de 2020", disse Mery.

Até 2020, a produção total da cooperação entre a Airbus e as empresas chinesas deve superar 1 bilhão de dólares. O valor foi de 641 milhões no ano passado, segundo a empresa.

"Gostaríamos de formar uma cadeia de suprimento de integração vertical na China, o que significa que compraremos matérias-primas, faremos a montagem de peças e a montagem de aeronaves no país. Isso nos ajudará a economizar uma quantia significativa de custos de transporte e aumentará a eficiência, sendo também positivo para que a China reforce o setor de fabrico de aviões", constatou Mery.

Atualmente, a Airbus ocupa cerca de metade da participação de mercado na China, em comparação com 9% em 1996. A sua cooperação industrial com a China ajudou a empresa a aumentar notavelmente a sua participação de mercado, especialmente contra a rival Boeing Co, dos Estados Unidos.

A Boeing estabeleceu o seu primeiro centro de montagem final e entrega no exterior em Zhoushan, na província de Zhejiang, no ano passado.  

(Web editor: Chen Ying, editor)

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