Comentário: Inclusividade é chave para cooperação China-África

Fonte: Xinhua    30.08.2018 13h12

Beijing, 30 ago (Xinhua) -- Enquanto a globalização é considerada culpada por provocar a desigualdade, os países da China e da África estão determinados em seguir adiante e estabelecer um modelo de cooperação inclusiva em que ninguém é deixado de lado.

Em poucos dias, a Cúpula de Beijing do Fórum de Cooperação China-África será inaugurada.

Os observadores consideram a cúpula um marco importante que consolidará ainda mais as relações entre uma das principais economias do mundo que está rumando ao triunfo nas últimas décadas e um continente com vertiginoso crescimento e grande potencial.

Através dos laços estreitados, ambos os lados podem trabalhar juntamente para encontrar um meio de superar os desafios do desenvolvimento desproporcional e insuficiente enfrentados por todos os países.

É amplamente sabido que o conhecido fosso Norte-Sul que representa o abismo entre os países ricos e os subdesenvolvidos continua a crescer. Além do mais, mesmo dentro da mesma região os níveis de desenvolvimento variam .

Contudo esse quadro será com muita esperança atenuado na África. Com o aumento dos investimentos e do comércio no continente, a China está compartilhando efetivamente capital, experiência, tecnologia e talentos com os países africanos. Com o estabelecimento de rodovias e fábricas, a África está se fortalecendo internamente para alcançar um futuro sustentável e próspero. Mais postos de trabalho estão sendo abertos para os africanos, e uma qualidade melhor de vida está surgindo no horizonte a medida que a pobreza está sendo reduzida estavelmente.

A industrialização deve ser a premissa do desenvolvimento inclusivo e sustentável da África.

Os líderes chineses reiteraram que o país não vai adotar a postura colonialista do passado, e o desenvolvimento da África não vai sacrificar o meio ambiente ou seus interesses de longo prazo.

Aliando a cooperação de alto nível e de benefício mútuo, os dois lados transformarão conjuntamente a globalização em um caminho mais inclusivo que permitirá que até os países menos desenvolvidos participem da divisão internacional de trabalho e gozem dos benefícios.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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