
BEIJING, 8 de ago (Diário do Povo Online) – O Conselho de Estado da China aprovou ontem (7) o estabelecimento de zonas piloto de comércio eletrônico transfronteiriço em 22 cidades, o que significa que o número total de zonas piloto de comércio eletrônico transfronteiriço no país aumentará de 13 para 35, abrangendo a maioria das cidades de primeiro e segundo escalão do país.
As 22 cidades incluem Beijing, Hohhot, Shenyang, Changchun, Harbin, Nanjing, Nanchang, Wuhan, Changsha, Nanning, Haikou, Guiyang, Kunming, Xi’an, Lanzhou, Xiamen, Tangshan, Wuxi, Weihai, Zhuhai, Dongguan, e Yiwu.
O volume de comércio eletrônico transfronteiriço dobrou por dois anos consecutivos, sendo um dos destaques do desenvolvimento inovador do comércio externo do país e uma parte importante da construção da iniciativa do Cinturão e Rota, de acordo com o responsável do departamento de comércio exterior do Ministério de Comércio.
O comércio eletrônico transfronteiriço, enquanto nova forma de comércio externo, está em rápido desenvolvimento. Segundo dados estatísticos publicados pelo portal iiMedia.cn, o volume de comércio eletrônico transfronteiriço (incluindo varejo e B2B), atingiu os 7,6 trilhões de yuans em 2017, e pode chegar aos 9 trilhões de yuans em 2018.
O ex-diretor da Academia Chinesa de Comércio Internacional e Cooperação Econômica, Huo Jianguo, disse que, com custos baixos e eficiência elevada, o comércio eletrônico transfronteiriço promove significativamente a importação e exportação, mas o seu desenvolvimento precisa de melhorar os de sistemas de logística, capital, impostos, procedimentos alfandegários e legais. Como tal, é necessário estabelecer zonas pilotos.
As cidades do centro e oeste do país ocupam quase metade das 22 cidades piloto. “Estas regiões ao longo da extensão territorial abrangida pela iniciativa do Cinturão e Rota, possuem um grande potencial no desenvolvimento do comércio eletrônico transfronteiriço”, disse Zhu Qiucheng, pesquisador do Centro de Pesquisa de Comércio Eletrônico da China.
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