Beijing, 16 jul (Xinhua) -- O Conselho de Estado da China anunciou na última sexta-feira que identificou 22 cidades como locais para zonas piloto de comércio eletrônico transfronteiriço integral, em um esforço para impulsionar o comércio eletrônico transfronteiriço, promover a abertura e modernizar o comércio exterior.

"Nosso firme compromisso com a abertura e os esforços para apresentar o desenvolvimento do comércio eletrônico transfronteiriço e outras novas formas de negócio e aumentar as importações e as exportações nos colocarão melhor para cobrir as necessidades de consumo moderno e desenvolvimento geral", enfatizou o primeiro-ministro Li Keqiang em uma reunião executiva do Conselho de Estado realizada no mesmo dia.

O governo chinês dá grande ênfase ao desenvolvimento de zonas piloto dado que considera o comércio eletrônico transfronteiriço um passo chave para fomentar novos fatores de desenvolvimento e aumentar a competitividade global do país.

As zonas piloto de comércio eletrônico transfronteiriço integral estabelecidas em 13 cidades em 2015 pelo Conselho de Estado, incluindo Hangzhou, fizeram notáveis avanços e o volume de comércio eletrônico transfronteiriço se duplicou pelo segundo ano consecutivo.

Algumas de suas práticas em despacho alfandegário e facilitação logística foram replicadas em todo o país e ajudaram a impulsionar a iniciativa empresarial, a inovação e a modernização industrial.

A reunião, presidida pelo primeiro-ministro Li, decidiu expandir as zonas piloto de comércio eletrônico transfronteiriço a mais áreas com boas instalações de comércio eletrônico e grande potencial para o comércio exterior. Será dada prioridade às regiões do centro, oeste e nordeste da China.

As novas zonas piloto serão estabelecidas em 22 cidades, incluindo Beijing, Hohhot, Shenyang, Changchun, Harbin, Nanjing, Nanchang, Wuhan, Changsha, Nanning, Haikou, Guiyang, Kunming, Xi'an, Lanzhou, Xiamen, Tangshan, Wuxi, Weihai, Zhuhai, Dongguan e Yiwu.

Os departamentos e governos municipais pertinentes têm que aprofundar a reforma do comércio exterior mediante a otimização da administração, a delegação de autoridade, a melhora da regulamentação e o fortalecimento dos serviços.

Começando com o comércio eletrônico transfronteiriço, devem otimizar mais os procedimentos administrativos e de aprovação em logística, armazenamento e despacho alfandegário para promover a liberalização e facilitar o comércio internacional, estimular a inovação das formas de negócios e expandir a importação de produtos estrangeiros mais competitivos.

As medidas mencionadas devem ser ajustadas às circunstâncias locais e se devem tomar medidas audaciosas para explorar as inovações institucionais e medidas de apoio que facilitem o desenvolvimento do comércio eletrônico transfronteiriço.

As companhias de comércio eletrônico foram incentivadas a desenvolver armazéns no exterior e uma rede de comércio mundial, a cultivar suas próprias marcas e a diversificar mercados de exportação para impulsionar a modernização do comércio exterior e aumentar a competitividade econômica.

"Os departamentos governamentais devem decretar políticas mais eficazes e devem oferecer maior apoio de acordo com os avanços na implementação real", acrescentou Li.