[Foto: news.tsinghua.edu.cn]
Os cientistas chineses desenvolveram uma “pele eletrônica” semelhante a uma tatuagem, baseada em grafeno, que pode funcionar como um dispositivo eletrônico “vestível” para monitorar a saúde.
A pele eletrônica ou “e-skin” refere-se a um material eletrônico fino, flexível e elástico que imita a pele humana, capaz de sentir pressão, temperatura e alongamento.
O grafeno, um material superfino com excelente flexibilidade e condutividade, é ideal para a pele eletrônica.
Cientistas da Universidade Tsinghua demonstraram uma pele de grafeno eletrônico, possibilitada graças à tecnologia de gravação a laser. Com a ajuda da água, a pele eletrônica é transferível para os corpos humanos, bem como outros substratos, tais como folhas e seda.
A pele pode ser anexada à pele humana para medir os sinais do corpo, incluindo respiração, batimentos cardíacos e voz.
A pele eletrônica mostra alta sensibilidade e estabilidade a longo prazo, além de resistir a temperaturas mais altas e ser confortável de usar.
Com a tecnologia de gravação a laser, os padrões da pele eletrônica podem ser personalizados, o que ajudará à sua futura comercialização.
De acordo com cientistas, a pele eletrônica apresenta um enorme potencial para cuidados de saúde e sistemas inteligentes.
A pesquisa foi publicada na revista ACS Nano.