O Facebook abriu uma subsidiária na China, sendo um passo ansiosamente aguardado para o gigante das redes sociais e do seu presidente, Mark Zuckerberg.

A empresa diz que deseja abrir um “centro de inovação” em Zhejiang, cuja finalidade é apoiar startups e talentos na área da inovação. A empresa realizou já iniciativas semelhantes em outros países, como a França, o Brasil, a Coreia do Sul ou Índia.

A nova subsidiária do Facebook, registrada na cidade oriental de Hangzhou, irá participar do desenvolvimento de uma rede de Tecnologias da Informação (TI), serviços tecnológicos e consultoria, entre outros, segundo o seu registro corporativo.

A empresa, denominada “Lianshu Science and Technology (Hangzhou)”, foi criada a 18 de julho, com um investimento de 30 milhões de dólares de capital registrado, de acordo com a base de dados de corporações da China.

Lianshu é a designação chinesa para as palavras que compõem o nome da empresa “lian” (cara) e “shu”(livro).

A sucursal de Hong Kong do Facebook detém todas as suas ações.

Apesar da disputa comercial a decorrer, as firmas de tecnologia dos EUA estão procurando novos métodos para entrar no mercado.

Liu Dingding, um analista de Beijing, disse ao jornal Global Times na terça-feira que as movimentações de empresas estadunidenses para entrar no mercado chinês revelam que os dois países têm mais complementaridades do que divergências, mesmo no contexto das tensões comerciais entre os dois países.

Outro exemplo é a Google, que recentemente lançou o seu laboratório de inteligência artificial.