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Japão executa líder de culto de ataque de sarin

Fonte: Diário do Povo Online    06.07.2018 15h25
Japão executa líder de culto de ataque de sarin
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Shoko Asahara, o líder do culto “Aum Shinrikyo”, por detrás de um ataque mortífero de gás sarin no metrô de Tóquio em 1995, foi executado nesta sexta-feira, segundo informou a imprensa local.

O Ministério da Justiça não confirma imediatamente os relatórios.

O cérebro por detrás dos ataques aguardava a morte há mais de uma década pelo ataque que roubou a vida a 13 pessoas e feriu mais de 5.510.

A sua morte por enforcamento na sexta-feira foi a primeira execução de um total de 13 membros do culto que aguardam o mesmo destino pelo ataque e outros crimes.

O incidente de 20 de março de 1995 chocou o mundo e provocou uma repressão maciça. O ataque paralisou a capital japonesa, transformando-a em um campo de batalha, enquanto pessoas feridas saíam do metrô lutando para respirar com os olhos em lágrimas.

Asahara, cujo nome de registro era Chizuo Matsumoto, nasceu em 1955 na ilha de Kyushu, no sudoeste do país, e mudou seu nome nos anos 80, quando o culto Aum estava se desenvolvendo.

Afetado pela cegueira, ele era visto como um orador carismático que se camuflava no misticismo para atrair recrutas para o culto apocalíptico que desenvolvera nos anos 80.

O culto Aum, agora renomeado Aleph, afastou-se oficialmente de Asahara em 2000, mas nunca foi banido. 


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