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RIO DE JANEIRO, 4 de jul (Diário do Povo Online) - O ex-bilionário brasileiro Eike Batista foi considerado culpado de corrupção e lavagem de dinheiro e condenado a 30 anos de prisão nesta última terça-feira.
A sentença representa uma vitória para a Polícia Federal na sua investigação anticorrupção em andamento, conhecida como a Operação Lava Jato, iniciada em 2014 depois da descoberta da corrupção em grande escala nos níveis local e federal do governo brasileiro.
Batista foi considerado culpado de pagar subornos de um milhão de dólares ao ex-governador de estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, em troca da sua empresa ser favorecida pelos contratos do governo estatual. Os advogados de Batista disseram que apelariam pela sentença. Batista está atualmente em prisão domiciliar.
O ex-magnata da mineração e petróleo era o homem mais rico do Brasil e o oitavo homem mais rico do mundo, com uma fortuna de cerca de 34 bilhões de dólares.
No entanto, a maior parte foi perdida depois de ser descoberto que a OGX, o conglomerado petrolífero liderado por Batista, falsificou relatórios para estabelecer os seus campos de petróleo, apesar dos poços estarem danificados.
O império de Batista desmoronou após a descoberta da fraude. A empresa entrou com pedido de concordata em 2013.