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Vladimir Putin: “OCS pode atingir sucessos ainda maiores”

Fonte: Diário do Povo Online    06.06.2018 09h59

Embora a Organização de Cooperação de Shanghai tenha sido fundada enquanto um grupo de reduzida dimensão, com o objetivo primário de resolver disputas fronteiriças entre a China, Rússia e os ex-membros da União Soviética, ela evoluiu para “uma das organizações mais poderosas do mundo”, de acordo com o presidente russo, Vladimir Putin.

Putin abordou a cúpula da OCS durante uma entrevista concedida a Shen Haixiong, presidente do Grupo de Media da China(CMG, na sigla inglesa). O presidente russo elogiou os recursos substanciais na posse da OCS.

“Os estados membros da OCS perfazem um quarto do PIB mundial, 43% da população internacional e 23% do território do planeta”, disse Putin, enfatizando o rápido crescimento econômico da China, Índia e Rússia, todos eles membros da organização.

O presidente russo partilhou também o seu ponto de vista relativamente ao mais recente acontecimento nas bocas do mundo – a Península Coreana. Ele avaliou os esforços levados a cabo pelo líder da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), Kim Jong Un, como “sem precedentes”.

“Por um lado, eles anunciaram a suspensão dos testes de mísseis e testes nucleares. Além disso, desmantelaram um dos maiores locais de testes nucleares”, disse Putin. “Estas são, sem dúvida, medidas importantes para o nosso objetivo final de desnuclearização”.

Além disso, o presidente russo, que ocupa o cargo pelo quarto mandato, analisou o relacionamento futuro entre a sua nação e os países ocidentais, em meio a várias sanções econômicas propostas pelo ocidente, encabeçadas pelos EUA.

“Intercedo por um relacionamento positivo. Mas não estamos surpreendidos ou intimidados pelas atuais limitações e sanções, e nunca iremos desistir do caminho de independência e soberania”, disse Putin, acrescentando que essas “sanções” não estão danificando a Rússia, mas aqueles que as implementam.

“Os países que deram seguimento às sanções americanas, sofreram perdas eles próprios pela decisão dos EUA”, disse Putin. “Foi provado que estes meios não são, de todo, eficientes”.

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