GENEBRA, 1 de jun (Diário do Povo Online) - A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um anúncio aos viajantes internacionais sobre o atual surto de Ébola na República Democrática do Congo (RDC), em referência aos recentes desenvolvimentos da doença a partir da última quarta-feira.

Segundo a OMS, geralmente, o risco de contrair Ébola no país é baixo, pois as pessoas passam a ser infecciosas apenas depois de desenvolver sintomas, como febre, fraqueza, dores musculares, dores de cabeça e dores de garganta.

A agência de saúde da ONU referiu que as pessoas que se deslocam ao país devem consultar um médico, pelo menos quatro a oito semanas antes da viagem. A consulta deve incluir informações sobre os maiores riscos para a saúde, especialmente a possível necessidade de qualquer vacinação e medicação anti malárica.

Para minimizar o risco de infecção, os viajantes que se desloquem às áreas afetadas devem ter em atenção as práticas regulares de higiene, especialmente das mãos. A instituição ressalta a necessidade de lavar as mãos, especialmente antes de tocar nos olhos, nariz ou boca.

No caso de surgirem sintomas consistentes com o Ébola, os viajantes deverão procurar imediatamente atendimento médico. Segundo a OMS, os primeiros sintomas são o aparecimento súbito de febre, fadiga, dores musculares, dor de cabeça e dor de garganta. A estes primeiros sintomas seguem-se vômitos, diarreia, erupção cutânea, sintomas de insuficiência renal e hepática e, em alguns casos, hemorragias internas e externas.

As estatísticas mais recentes da OMS revelam que entre os dias 4 de abril a 27 de maio de 2018, um total de 54 casos de doença pelo vírus Ébola (EVD na sigla inglesa), incluindo 25 mortes, foram relatados em três zonas de saúde na província de Equateur, na República do Congo. O total inclui 35 casos confirmados, 13 prováveis e seis suspeitos. Desde o lançamento da intervenção de vacinação, no dia 21 de maio, um total de 462 pessoas foram vacinadas.

A OMS avaliou o risco para a saúde pública como “muito alto”, bem como a nível regional. No panorama global, o risco atualmente permanece baixo.