Beijing, 25 mai (Xinhua) -- A China não permitirá que programas de intercâmbio sejam usados para coagir o país a desistir de seus "direitos inerentes" no Mar do Sul da China, disse quinta-feira um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
Segundo a mídia, o Pentágono decidiu na quarta-feira não convidar a China para participar de um importante exercício naval organizado pelos EUA em resposta ao que considera como a militarização das ilhas no Mar do Sul pela China.
"Tomamos conhecimento sobre as notícias relevantes", disse o porta-voz Lu Kang, observando que a China tem soberania indisputável sobre as ilhas no Mar do Sul da China e suas águas adjacentes.
"É um direito inerente da China, um estado soberano, executar atividades de construção normais e treinamento militar normal em seu próprio território", disse.
"As atividades e treinamento são medidas necessárias para a China defender sua soberania e manter a paz e a estabilidade regionais, e elas não têm nada a ver com a assim chamada militarização", indicou, observando que os Estados Unidos sempre acusaram a China sobre a militarização e não estão qualificados para fazer tais observações.
"Fortalecer os intercâmbios militares também é uma apelação dos Estados Unidos. Não adianta coagir a China a desistir de seu direito inerente com um ou dois programas de intercâmbio", disse Lu. "Ter ou não ter tais exercícios militares e convidar ou não convidar a China não mudará a vontade da China de manter a paz e a estabilidade regionais no Mar do Sul da China, nem abalará a resolução firme da China de defender seus próprios direitos soberanos e interesses de segurança".