
BEIJING, 24 de maio (Diário do Povo Online) – A China desenvolveu um novo tipo de câmera que pode capturar fenômenos ultra-rápidos ocorridos dentro de um período extremamente curto de um microssegundo, ou um milionésimo de segundo.
A câmera, que tem direitos de propriedade independentes, foi aprovada no dia 22 de maio, significando que já entrou na sua fase prática, de acordo com o Instituto de Ótica e Mecânica de Precisão de Xi'an da Academia Chinesa de Ciências (CAS).
Fenômenos ultrarrápidos existem amplamente na natureza e em pesquisas científicas, tais como no processo de fotossíntese em plantas, reações químicas e pulsos elétricos.
A pesquisa de tais fenômenos tem grande significado em várias áreas, incluindo a ciência natural, energia, biologia, física óptica, fotoquímica e física de alta energia, disse Zhao Wei, diretor do instituto.
A câmera é o único instrumento científico de ponta com resolução ultra-alta para capturar fenômenos em termos de tempo e espaço, de acordo com o diretor.
A China dependeu de outros países para desenvolver esse tipo de equipamento por um longo período de tempo. O país decidiu desenvolver o seu próprio aparelho em 2012, com apoio da CAS e do Ministério das Finanças.
Depois de superar diversas dificuldades e alcançar vários avanços, o instituto desenvolveu oito câmeras desse tipo.
Os especialistas dizem que o desenvolvimento do equipamento atingiu um nível elevado internacionalmente, com algumas das principais tecnologias mais avançadas do mundo.
O equipamento entrou agora em produção em pequena escala, e pode realizar um crescimento significativo até meados de 2020, com uma produção anual prevista de 200 unidades, acrescentou Zhao.
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