Equipes de resgate desistem de procurar por sobreviventes em prédio desmoronado de São Paulo

Fonte: Xinhua    05.05.2018 09h40

Rio de Janeiro, 5 mai (Xinhua) -- Equipes de resgate começaram a usar escavadeiras para limpar os escombros do prédio de 24 andares que desabou em São Paulo, na terça-feira, depois de um incêndio, dizendo que encontrar sobreviventes é altamente improvável.

Duas escavadeiras começaram a limpar os escombros na antiga sede da Polícia Federal, onde mais de 300 pessoas viviam.

Os bombeiros de São Paulo disseram que agora seria muito difícil encontrar mais pessoas feridas ou mortas.

"Usamos a palavra improvável, e não impossível. É improvável devido ao incêndio. Era um prédio muito alto", disse o vice-tenente Guilherme Derrit à imprensa.

Derrit explicou que, devido às altas temperaturas que atingiram cerca de 150 graus durante o incêndio, a descoberta de mais sobreviventes foi essencialmente descartada.

O colapso ocorreu na manhã de terça-feira, depois de um incêndio que começou no quinto andar do prédio.

No momento, 49 pessoas continuam desaparecidas, embora não se saiba se todas elas morreram no desastre ou se algumas estavam fora e não foram localizadas até agora.

Segundo os bombeiros, pelo menos quatro corpos estão nos escombros, um homem que estava sendo resgatado quando o prédio caiu e três parentes de um vizinho, que supostamente estavam dentro quando o incêndio começou.

O prédio foi ocupado por várias famílias pobres, incluindo vários estrangeiros. A prefeitura de São Paulo disse que 372 pessoas pertencentes a 146 famílias estavam morando lá.

O fogo também se espalhou para dois edifícios próximos, enquanto o colapso também levou à destruição parcial de uma igreja.

Desde o desastre, as autoridades da cidade anunciaram uma revisão de cerca de 70 edifícios, igualmente ocupados por famílias pobres, para verificar seu status atual.

(Web editor: Chen Ying, editor)

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