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Península Coreana transmite sinais de paz

Fonte: Diário do Povo Online    26.04.2018 14h56

Na sexta-feira, Kim Jong Un, líder da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) e Moon Jae-in, presidente da República da Coreia, vão reunir em Panmunjom, a Linha de Demarcação Militar (MDL, na sigla inglesa) entre os dois países da península.

Com o encontro, Kim torna-se o primeiro líder norte-coreano a pisar solo sul-coreano após o fim da Guerra da Coreia em 1953.

Kim e Moon irão cumprimentar-se na frente da MDL, demarcada por uma laje de concreto, num corredor estreito entre os pavilhões azuis situados no meio de Panmunjon. O encontro será transmitido ao vivo para todo o mundo.

A cúpula Moon-Kim tem umã importância histórica, concomitantemente a desnuclearização da Península Coreana é prevista a ser o tema principal do diálogo entre os dois líderes.

No mês passado, o presidente chinês Xi Jinping realizou um encontro com Kim Jong Un em Beijing. Posteriormente, o secretário-geral da ONU, António Guterres, que alertara para a ameaça nuclear na Península, afirmou que, com os desenvolvimentos na situação da Península Coreana, tinha recuperado a confiança na resolução da questão.

Estas mudanças positivas devem-se à boa vontade das partes evolvidas, além da colaboração da comunidade internacional.

Kim afirmou na semana passada que o país iria suspender os testes nucleares e de misseis, anunciando o encerramento da instalação de testes nucleares em Punggye-ri, onde tinham sido levados a cabo os seis testes nucleares.

Um outro tema agendado para a cúpula Moon-Kim é definir o seguimento do processo de paz na Península Coreana.

O governo sul-coreano vem preparando as conversações com o slogan “Paz, um Novo Início”. “Vamos criar uma nova história de paz que superará a divisão e a confrontação”, disse Moon em uma reunião de preparação.

O Acordo de Armistício Coreano foi assinado a 27 de julho de 1953. Como parte dos esforços para lançar o processo de paz, Moon e Kim poderão ainda concordar em retirar os postos de guarda e armamento pesado da zona desmilitarizada na região fronteiriça. 

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