Beijing, 16 mar (Xinhua) -- A China melhorará sua proteção aos direitos do consumidor em 2018 através da intensificação da supervisão de qualidade e de melhorias nas práticas da lei.

A Administração Geral da Indústria e do Comércio (AGIC) lançou nesta quinta-feira, Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, uma plataforma atualizada nacional na internet para lidar melhor com reclamações e consultas de consumidores sobre a qualidade de produtos. Os consumidores terão respostas mais rápidas.

"A China continuará este ano acelerando esforços na supervisão de qualidade e na aplicação da lei para proteger os direitos de consumidor", disse Zhang Mao, diretor da administração. "Os canais de denúncia para consumidores serão melhorados, e a supervisão dos participantes de mercado será intensificada."

O consumo doméstico deverá se tornar um forte motor do desenvolvimento econômico, e a necessidade por melhor qualidade de produtos e melhor proteção dos direitos do consumidor está certamente no foco.

Em 2017, as autoridades chinesas recuperaram perdas econômicas num valor total de 3,57 bilhões de yuans (US$ 566 milhões) para os consumidores prejudicados, segundo dados da administração.

Apesar dos aprofeiçoamentos nas leis e da crescente consciência do consumidor sobre seus direitos, há um longo caminho a percorrer para corrigir as más ações de participantes desonestos do mercado.

Mais de 8,98 milhões de reclamações foram apresentadas a órgãos de supervisão de direitos do consumidor em 2017, 11,2% a mais que em 2016.

Celulares, eletrodomésticos e produtos relacionados à recreação estão entre os ítens que mais receberam denúncias de consumidores.

Reclamações sobre compras online registraram um aumento significativo, 184,4% em termos anuais.