China inicia regulação da indústria financeira

Fonte: Diário do Povo Online    04.03.2018 15h00

Por Li Ning, Diário do Povo

Desde o início de 2018, o Banco Central da China, a Comissão Regulatória de Bancos da China (CBRC, na sigla inglesa), a Comissão Reguladora de Seguros da China (CIRC, na sigla inglesa), e outros órgãos de supervisão, emitiram vários avisos de infração e penalização importantes, um forte sinal das autoridades reguladoras financeiras sobre a prevenção de riscos, desalavancagem e reforço de supervisão.

Segundo os especialistas, a regulação da indústria financeira já começou. Guiar o retorno das finanças para a sua origem e tomar a iniciativa para evitar e enfrentar riscos são as principais tarefas da supervisão da indústria financeira para este ano e a longo prazo.

O centro financeiro de Lujiazui, em Shanghai. (Fonte: Diário do Povo Online)

No dia 1 de dezembro de 2017, o Gabinete do Grupo de Liderança dos Trabalhos de Regulamentação de Riscos Financeiros da Internet e o Gabinete do Grupo de Liderança dos Trabalhos de Regulamentação de Riscos de Empréstimos P2P publicaram conjuntamente o “Aviso de Regulamentação de Empréstimo em Dinheiro”. (Fonte: Diário do Povo Online)

As conferências centrais de finanças e da economia do país de 2017 enfatizaram a importância de prevenção e controlo de riscos financeiros. O reforço da supervisão e regulação da indústria financeira será prioridade em 2018, mas graças à maior complexidade e relevância financeira, o trabalho enfrentará novos desafios.

Segundo dados estatísticos, em 2017, o Banco Central da China emitiu 109 avisos de infração e penalização, três vezes o número no ando anterior, e o volume total de multas atingiu os 28 milhões de yuans. Durantes o período do Festival da Primavera em 2018, o banco central já emitiu 5 avisos.

O reforço de supervisão visa regular o pagamento de terceiros. No início de janeiro, o Banco Central publicou um documento sobre a renovação da licença de negócios de pagamento para instituições de pagamento não bancárias. Quatro das 25 instituições de pagamento de terceiros não foram aprovadas.

Por Tang Zhishun, Diário do Povo Online  

(Web editor: Chen Ying, editor)

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