NOVA Iorque, 26 de fevereiro (Diário do Povo Online) - Um xarope tradicional chinês para a tosse, de nome “Nin Jiom Pei Pa Koa”, está se tornando cada vez mais popular entre os nova-iorquinos como meio de enfrentar a vaga de gripe que se abateu na cidade, segundo um relatório do Wall Street Journal.
Alex Schweder, arquiteto e professor de design do Pratt Institute, que sofreu de tosse ao longo de dez dias, precisou apenas de 15 minutos após tomar o remédio chinês para registrar melhorias.
Schweider, impressionado com o efeito do suplemento de ervas, recomendou-o a várias pessoas, ajudando a impulsionar a popularidade da medicina chinesa em Nova Iorque.
As ações do Kingworld Medicines Group, a empresa farmacêutica chinesa listada em Hong Kong que produz o remédio, dispararam 25% na segunda-feira, após a publicação do relatório.
O medicamento, disponível em garrafas de 300 mililitros, é agora vendido por 13,29 dólares, na plataforma on-line do Walmart, ao dobro do preço de algumas farmácias localizadas na Chinatown de Manhattan, onde cada garrafa custa cerca de 6 dólares.
Cada vez mais ocidentais estão optando por este remédio, não apenas pela sua eficácia comprovada, mas também pela conveniência da sua embalagem de uso individual.
Nas últimas 2 semanas, a gripe esteve na origem de um total de 97 mortes pediátricas, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.
"O Nin Jiom Pei Pa Koa é feito de ervas chinesas e mel, e tem efeitos notáveis no alívio da tosse, dores de garganta e na eliminação de expetoração", explica o grupo Kingworld Medicines no seu site oficial.
O grupo farmacêutico chinês conta com um portfólio de 60 produtos farmacêuticos e de saúde, géneros alimentícios e outros produtos médicos, muitos dos quais nomes estabelecidos, como Pei Pa Koa, Taiko Seirogan, Kawai Product Range, entre outros.
No entanto, tomar suplementos de ervas pode envolver riscos para a saúde, inclusive quando são usados juntamente com outros medicamentos, consumidos em excesso ou ingeridos em vez de medicamentos prescritos, advertem os especialistas.