Brasília, 24 fev (Xinhua) -- O ministro da Saúde brasileiro, Ricardo Barros, propôs na quinta-feira a vacinação em todo o país contra a febre amarela, após a doença surgir em novas áreas.

A recomendação agora será discutida com organizações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

No início de fevereiro, os esforços de vacinação começaram nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, buscando imunizar 19,7 milhões de pessoas contra a febre amarela, cujos casos estão aumentando desde o ano passado.

De acordo com Barros, se o governo aprovar a ideia, programas separados acontecerão em cada estado do país.

Barros acrescentou que a campanha de vacinação deve ser lançada gradualmente, de acordo com a capacidade de cada estado.

Certas regiões do Nordeste e do Sul do país não tiveram campanhas até agora, já que não houve surtos de febre amarela.

Nessas regiões, são 34 milhões que precisam ser vacinados, com 23 milhões no nordeste e 11 milhões no sul do país.

Uma fábrica pertencente à Libbs Farmacêutica, em São Paulo, está atualmente prestes a iniciar a produção de 4 milhões de doses de vacina por mês.

De 1º de julho de 2017 a 20 de fevereiro de 2018, o Brasil confirmou 545 casos de febre amarela, com 164 óbitos. Outros 1.773 casos suspeitos foram observados, sendo 685 eliminados e 422 ainda sob investigação.