De acordo com a lista das 15 cidades mais ricas do mundo, divulgada no início deste mês pela New World Wealth (NWW), empresa de consultoria de mercado da África do Sul, Beijing, Shanghai e Hong Kong fazem parte do top 10, ocupando o quinto, sexto e oitavo lugar, respetivamente

A empresa de pesquisa de mercado mede o montante total de riqueza privada com base em propriedades, capital, ações e interesses comerciais. Os fundos do governo estão excluídos dos números.

Beijing

Beijing ocupa o quinto lugar da lista, com uma riqueza total de 2,2 trilhões de dólares. Shanghai alcançou Beijing, chegando ao sexto lugar, com uma riqueza privada total de 2 trilhões de dólares. Hong Kong, por sua vez, ficou em oitavo lugar com uma riqueza total de 1,3 trilhão de dólares.

A cidade de Nova Iorque encabeça a lista com 3 trilhões de dólares.

As 15 cidades mais ricas do mundo detêm um total de 24 trilhões de dólares em riqueza, o que representa cerca de 11% da riqueza privada total do mundo.

São Francisco, Beijing, Shanghai, Mumbai e Sydney revelaram as taxas de crescimento mais rápidas da última década, de acordo com a NWW. É esperado que Mumbai seja a cidade com a maior taxa de crescimento nos próximos 10 anos.

Analistas da NWW assinalaram ainda duas cidades chinesas que merecem atenção —Shenzhen e Hangzhou.

Shenzhen por pouco não entrou na lista, com uma riqueza total de 770 bilhões de dólares. Apontando que a cidade é o lar do Shenzhen Stock Exchange e da gigante das telecomunicações Huawei, a empresa de consultoria de mercado sul-africana reconheceu Shenzhen como a capital de alta tecnologia da China.

Além disso, a NWW avaliou Hangzhou - a casa do gigante do comércio eletrônico Alibaba Group Holding Ltd - como a cidade com crescimento mais acelerado em termos de riqueza, apesar de a riqueza privada total chegar apenas aos 425 bilhões.

Embora existam indícios de que o crescimento econômico está a diminuir na China, a grande escala da economia, juntamente com o forte crescimento nos setores locais de alta tecnologia, mídia, entretenimento e saúde, proporcionará um crescimento anual de 140% entre as populações super-ricas os próximos anos, segundo as previsões da NWW.