Um terço dos “streamers” chineses a tempo inteiro consegue rendimentos mensais superiores a 8,000 yuan

Fonte: Diário do Povo Online    09.01.2018 14h38

BEIJING, 9 de jan (Diário do Povo Online) - A transmissão em directo, vulgo “streaming”, tornou-se uma das ocupações com melhores remunerações na China, de acordo com um relatório sobre esta indústria, divulgado no domingo pela Momo, uma empresa a operar no ramo das redes sociais na China.

O relatório, com ênfase na indústria de streaming da China referente ao ano de 2017, abrangeu mais de 10,000 streamers e frequentadores assíduos desta área.

Os dados revelam que a grande maioria é jovem, maioritariamente da geração pós-90, com 60% de utilizadores nascidos depois de 1990.

O rendimento geral da indústria é mais elevado que a vasta maioria das ocupações comuns, com mais de 35% dos streamers a tempo inteiro a conseguirem arrecadar mais de 8,000 yuan por mês, e 6.6% mais de 30,000 yuan.

Os rendimentos estão intrinsecamente relacionados com o período de tempo que os streamers passam online e com as suas habilitações acadêmicas, de acordo com o relatório.

Os praticantes a tempo inteiro conseguem, como seria de prever, mais do que o grupo part-time. Os utilizadores com pelo menos uma licenciatura, perfazem 63% do grupo dos streamers melhor remunerados, com um vencimento mensal superior aos referidos 8,000 yuan — o dobro dos que possuem apenas o ensino secundário.

Além disso, a maior parte dos espetadores revelam preferência por streamers “com sentido de humor, amistosos e talentosos”. Menos de 10% afirmou que uma boa aparência é suficiente para o sucesso no ramo.

A era da internet alterou o ponto de vista dos jovens face ao mercado de trabalho. Mais de metade dos streamers disse que o streaming é muito mais difícil do que aparenta. Mais de metade dos graduados (54%) em 2016 escolheu “streamer” como o seu emprego ideal, de acordo com um outro relatório, emitido pelo Ministério de Recursos Humanos e Segurança Social.

Ator de voz, designer, e avaliador de jogos são as restantes 3 profissões pelas quais os universitários revelam preferência.  

(Web editor: Chen Ying, editor)

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